segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Duas mil lâmpadas de Natal
É bonito e alegra muito o ambiente a visão de mil lâmpadas acesas. Mas o que importa são as lâmpadas do coração.
As lâmpadas das árvores, das torres, aqueles fios estendidos de alto a baixo nos edifícios, nas lojas dão um calor novo, uma vísão linda da noite. Tudo anuncia festa e alegria.
Mas as lâmpadas vão se queimando e os enfeites vão perdendo seu colorido.
Natal não é apenas essa coisa bonita, esse brilho que salta aos olhos.
Aquelas duas mil lâmpadas dependuradas na torre, por longos fios, deveriam simbolizar a alma branca, ensolarada, cheia de luz e da paz do povo.
Será que as pessoas, e cada família em particular, estão sendo envolvidas pela luz de Deus ou apenas pela luz e clarão das duas mil lâmpadas?
Aquelas se queimam, quebram-se depois...
Depois você as verá somente no próximo Natal.
Ah! Se a torre fosse o povo iluminado!...
Como eu ficaria feliz ao olhar duas mil lâmpadas... as dez mil... as vinte mil lâmpadas da cidade, todas sorrindo, enchendo-se de luz, tendo nas suas entranhas somente fogo, calor, amor e vida!
Como eu ficaria fora de mim, num êxtase divino, ao pensar ou imaginar que a torre fosse a Igreja, a comunidade dos homens de fé iluminando o mundo, os campos, com a luz do amor e da fé!
Ah! como estaria a sonhar, a imaginar o mundo bonito, se todos, como as duas mil lâmpadas, iluminassem juntos a cidade!
Mas, por falta de união, somos lâmpadas que se perdem, que se desgastam, que não brilham, perdidas nas praças, nas salas.
Duas mil lâmpadas acesas e unidas iluminam uma grande cidade. Cada um de nós é uma lâmpada que, acesa e unida à milhares, milhões e bilhões, será capaz de testemunhar ao mundo, aos continentes, que uma nova luz está sendo anunciada: Cristo.
Faça parte dessa torre bem iluminada: a Igreja.
Não se deixe apagar pelo vento dos problemas.
Una-se. Faça como a pequena lâmpada.
Não deixe de iluminar seu rosto, a família e a comunidade, mesmo se estiver em estado depressivo.
Consuma-se, como fazem as velas, iluminando sempre os rostos e os caminhos dos outros...
Por amor. Somente por amor...
Texto extraído do livro: Quero 365 dias de paz, cujo autor é Bernardo Cansi
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