sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Missão Profetah - Profetah

Chegamos a mais de 250.000 visualizações!!!

O Blog TEMAS INTERESSANTES tem a felicidade de informar, que chegamos a marca de mais de 251.000 visualizações.

O Blog, mesmo sem atualizações, ainda recebe muitas e muitas visualizações!!!

Convido todos a conferirem o Blog Renilton Pfeifer, reniltonpfeifer.blogspot.com.br, e o Blog Diversos Temas, http://diversostemas3.blogspot.com.br/. Não são Blogs de vertente cristã, mais também vale a pena visitar.

Obrigado a todos os que visualizam e divulgam o Blog TEMAS INTERESSANTES!!! Que Deus abençoe a todos!!!




















quarta-feira, 8 de junho de 2016

Europa: Organizações católicas pedem revisão das políticas de migração

QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016, 12H50
MODIFICADO: QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016, 14H00



“Política de migração repressiva atual tem empurrado pessoas desesperadas para a morte”, afirmam organismos europeus

Da redação, com Agência Ecclesia

A Cáritas Europa e o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) apelaram nesta, quarta-feira, 8, aos líderes europeus que revejam as suas “políticas restritivas de migração”, apostando em formas “mais legais e seguras” de entrada no território.

Num comunicado conjunto enviado à Agência Ecclesia, as duas organizações católicas destacam que a atitude “repressiva” atual tem “empurrado pessoas desesperadas para a morte”, porque são forçadas a escolher “rotas perigosas” e a depender “da ajuda de contrabandistas e traficantes”.

“As políticas baseadas na dissuasão, incluindo o acordo com a Turquia, não estão a impedir os refugiados de tentar chegar aos nossos países, antes prolongam o seu sofrimento”, frisam os mesmos organismos.

De acordo com o comunicado em questão, “mais de mil migrantes perderam a vida em menos de uma semana, enquanto procuravam atravessar o Mediterrâneo”, rumo ao Velho Continente.

Para o secretário-geral da Cáritas Europa, Jorge Nuño Mayer, a União Europeia tem o dever de usar o seu poder “para salvar e proteger as pessoas”.

“Está aqui apenas em causa a vontade política de buscar meios mais seguros de entrada para as pessoas, para que elas não arrisquem as suas vidas”, apontou.

A posição da Cáritas Europa e do JRS chega numa altura em que os ministros do Interior se preparam para debater, nesta quinta-feira, 9, a política migratória da União Europeia.

Os dois agentes propõem aos responsáveis políticos “a introdução de um visto humanitário, acessível em qualquer embaixada europeia, quer nos países de origem quer de passagem dos refugiados”.

Apontam ainda à necessidade de uma entrada mais expedita, mesmo “sem a necessidade de visto”, quando estiveram em causa “razões humanitárias”.

Por outro lado, a União Europeia deve empregar mais recursos na “reinstalação” dos refugiados e zelar pela sua “reunião com os seus familiares”, realçam a Cáritas Europa e o JRS.










Matéria retirada do site:
http://noticias.cancaonova.com/europa-organizacoes-catolicas-pedem-revisao-das-politicas-de-migracao/

Atitudes que ajudam a rezar

jun 08, 2016


“A Igreja não pode dispensar o pulmão da oração” (EG 262), nos disse o Papa Francisco. Ela é o meio privilegiado do encontro cotidiano com Deus, conosco mesmos e com a comunidade de fé. No entanto, é preciso dispor-se, através de algumas atitudes.

A primeira atitude que facilita a oração é o recolhimento. Recolher a vida com toda a sua complexidade, recolhê-la, em especial diante de Deus. Estar presente e atento a tudo o que estou vivendo. A dificuldade é a distração. Se viver distraído e ausente a maior parte do dia, se não tenho consciência de mim mesmo habitualmente em cada atividade, se não me centro no que estou fazendo no decorrer do dia, o normal é que tampouco o faça no momento de oração. Oramos como vivemos e vivemos como oramos. Tomar consciência do corpo, dos sentimentos e da mente, com todos os pensamentos, reflexões, recordações e fantasias que aparecem e desaparecem. Exercitar a atenção central: a capacidade de ver e perceber tudo com uma luz interior. Invocar o Espírito Santo, que conduz o encontro com Deus. Quanto mais eu exercitar o recolhimento, tanto mais centrado estarei em cada momento.

A segunda atitude é exercitar o silêncio exterior e interior. Há ruídos exteriores e interiores. Não nos concentramos quando estamos em um ambiente ruidoso. O mesmo acontece quando temos um barulho dentro de nós mesmos: nervosismo, tensão, preocupações, angústia, agressividade, estresse… Este ruído emocional nos bloqueia e nos incapacita para estar, para estar simplesmente em atenção amorosa a Deus. É preciso criar espaços e tempos de silêncio: criar um clima silencioso, sereno, pacificador. Uma pessoa barulhenta o será em tudo: na vida e na oração. E uma pessoa silenciosa o será em tudo: na oração e na vida. O silêncio interior é absolutamente imprescindível para viver uma experiência de oração. Um silêncio interior que nos abra ao diálogo com Deus. Assim se expressava Henri Nouwen: “Senhor Jesus! As palavras que dirigiste a teu Pai brotaram do teu silêncio. Introduze-me neste silêncio, para que assim fale em teu nome e minhas palavras deem fruto. É tão difícil permanecer em silêncio, silêncio de palavras, mas também silêncio do coração… Há tantas coisas que falam dentro de mim… Sempre pareço estar enredado em debates interiores comigo mesmo, com meus amigos, com meus inimigos, com meus defensores, com meus adversários, com meus colegas e com meus rivais. Porém, este debate interior põe às claras quanto longe está de ti meu coração.” (Escritos Essenciales, Santander: Editorial Sal Terrae, 1999, p.95). Normalmente, a vida de uma pessoa ruidosa é superficial. A vida de uma pessoa silenciosa tende a ser mais profunda, integrada, positiva, unificada, repleta de harmonia, de paz e de plenitude.

A terceira atitude é a abertura para escutar e dialogar. A oração é sempre um diálogo, um encontro. Não é um monólogo, nem uma mera introspecção. É um encontro, uma saída de si, para dar espaço para acolher a Deus, que continuamente sai de si para nos encontrar, para nos falar. A abertura é fruto da consciência de si e do silêncio. Uma pessoa encerrada em seu próprio cárcere de tensões e angústias é incapaz de ver e perceber, de escutar e acolher o outro tal como é. Atitude de escuta que espera o Senhor. “Fala, Senhor, que teu servo escuta” (1Sm 3,10), disse Samuel. Escutar é uma atitude radical e essencial do homem que deseja viver aberto e acolhedor dos outros e a Deus. Escutar na oração, escutar a Deus, é, portanto, uma atitude permanente, que devo manter sempre, tal como são permanentes a comunicação e a manifestação de Deus.

A quarta atitude é a entrega de si. É uma entrega mútua em liberdade, em que eu acolho o dom infinito de sua presença e de seu amor e respondo livremente, em plena disponibilidade de amor obediente. Deus não dá coisas, ele se dá a si mesmo numa entrega total, infinita e eterna porque nos ama. Diante de Deus, portanto, só tem sentido a entrega e disponibilidade, o abandono confiante. “Faça-se em mim, segundo a tua Palavra.” (Lc 1, 38). Então, nessa experiência de amor, entrega-se, como barro modelável nas mãos de Deus.

Por Dom Adelar Baruffi – Bispo de Cruz Alta











Matéria retirada do site:

Marcha pela Vida em Brasília reúne 8 mil pessoas

jun 08, 2016



A 9ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida contra o Aborto reuniu, na tarde desta terça-feira, 7, em Brasília, cerca de 8 mil pessoas, segundo a Arquidiocese de Brasília. Entre os participantes estavam representantes de grupos e entidades civis e religiosas como o Movimento Promotores da Vida, Equipe de Métodos Naturais e a Federação Espírita Brasileira (FEB).

Com faixas e cartazes com frases e mensagem em favor da vida e repetindo a citação: “vida sim, aborto não”, os participantes saíram das proximidades da Torre de TV, localizada no Eixo Monumental, por volta das 14h30, e seguiram rumo ao Congresso Nacional, guiados por um trio elétrico.

“A intenção era chamar atenção e pressionar os deputados para a aprovação do Projeto de Lei nº 478/2007, mais conhecido como Estatuto do Nascituro – que tem por objetivo defender os direitos da criança por nascer e a dignidade da gestante”, diz a Arquidiocese de Brasília.

A 9ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida contra o Aborto foi promovida pelo Movimento Brasil sem Aborto e marcou seus 10 anos de fundação.

Por Canção Nova, com Arquidiocese de Brasília










Matéria retirada do site:

terça-feira, 7 de junho de 2016

Igrejas sobre o combate à AIDS: “Não deixar ninguém para trás”

jun 07, 2016




“Não deixar ninguém para trás” é o apelo feito pelo Secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), o Rev. Olav Fykse Tveit, em mensagem difundida em vista do encontro de alto nível da Assembleia geral da ONU sobre o HIV/Aids a se realizar em Nova York de 8 a 10 de junho. Fykse Tveit exortou as lideranças religiosas a ser mais determinadas na resposta ao HIV e pediu aos governantes que se comprometam por uma declaração política forte junto à ONU e atuem para torná-la realidade.

Desigualdades e injustiças impedem a paz

“Como pessoas de fé – disse – estamos conscientes de que conflitos, desigualdades e injustiças impedem as pessoas, em todo o mundo, de obter a paz e a prosperidade econômica. Ao longo das últimas quatro décadas, a Aids evidenciou também estas injustiças”.

Deter a epidemia até 2030

Fykse Tveit recorda que “enquanto houve enormes progressos da medicina a prevenção e no tratamento do HIV, estas soluções são insuficientes. Hoje, temos uma oportunidade fundamental e podemos colhê-la. Queremos deter a epidemia, devemos esforçar-nos para colocar um fim na difusão da Aids até 2030”.

Por Rádio Vaticano










Matéria retirada do site:

9º Marcha Nacional contra o aborto pede aprovação do Estatuto do Nascituro

jun 03, 2016





O Movimento Brasil Sem Aborto promove no próximo dia 7 de junho a 9º Marcha Nacional da Cidadania pela Vida contra o Aborto, na cidade de Brasília-DF. A Marcha tem o objetivo de chamar a atenção dos parlamentares, apontando que mais de 79% da população brasileira é contra a legalização do aborto no país, afirma a presidente do movimento, Lenise Garcia.

Com o tema ‘Quero Viver! Você me ajuda!’, a edição deste ano pede a aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007), que define os direitos da criança ainda não nascida, assim como o da gestante.

O Estatuto do Nascituro já foi aprovado em duas comissões: Seguridade Social e Família (CSSF) e Finanças e Tributação (CFT). Atualmente, está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ) e aguarda a apresentação do relatório.

A Marcha também questiona o Projeto de Lei 882/2015 e a SUG15/2014, que tramita no Senado Federal.

De acordo com o Movimento, o PL 882/2015, de autoria do deputado Jean Wyllys, “abre amplas portas para o aborto”. Lenise Garcia explica que o Artigo 19 revoga os Artigos 124, 126 e 128 do atual Código Penal, fazendo com que o aborto deixe de ser crime, em qualquer circunstância, exceto quando realizado contra a vontade da gestante. “Assim, na prática, o aborto estaria permitido em qualquer momento da gestação e sob qualquer justificativa, uma vez que tudo o que não é proibido é permitido”, destaca.

Já a SUG15/2014, quer a realização do aborto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até 12 semanas de gestação, bastando a vontade da gestante. A proposta foi tema de uma sugestão de lei na página e-Cidadania, do Senado Federal, em 2014, e recebeu apoio de 20 mil pessoas, passando a tramitar como SUG 15/2014. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizou audiências públicas para debater o assunto.

A concentração para Marcha será próximo à Torre de TV às 14h, para depois seguirem até a Esplanada dos Ministérios, no Eixo Monumental.

Por A12











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Papa Francisco: “O Sermão da Montanha é o GPS da vida cristã”

jun 06, 2016




Em sua homilia de hoje, na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco se inspirou no Evangelho de Mateus, que mostra Jesus instruindo as multidões com o célebre sermão da montanha.

Francisco reiterou que Cristo ensinava a nova lei, que não cancela a antiga, mas a aperfeiçoa, levando-a “à sua plenitude”:

“Esta é a lei nova, esta que nós chamamos ‘as bem-aventuranças’. É a nova lei do Senhor para nós. São o guia da rota, do itinerário, são a bússola da vida cristã. Neste caminho, segundo as indicações deste ‘GPS’, podemos prosseguir na nossa vida cristã”.

Francisco prosseguiu a homilia completando o texto de Mateus com as considerações que o evangelista Lucas coloca no final das Bem-aventuranças: ai de vocês, os ricos, ai de vocês, que agora têm fartura, ai de vocês, que agora riem, ai de vocês, se todos os elogiam.

O Papa recordou que disse muitas vezes que “as riquezas são boas, mas o que faz mal é o apego às riquezas” que se torna “uma idolatria”.

“Isto é contrário à lei. É o GPS errado. É curioso! Estes são os três degraus que levam à perdição, assim como estas Bem-aventuranças são os degraus que levam adiante na vida. Os três degraus que levam à perdição são: o apego às riquezas, porque eu não preciso de nada. O segundo é a vaidade. Quero que todos falem bem de mim. Se todos falam bem me sinto importante, muito incenso e eu acredito ser justo, não como aquele ou como aquele outro. Pensemos na parábola do fariseu e do publicano: ‘Ó Deus, eu te agradeço, porque não sou como os outros homens…’. ‘Obrigado, Senhor, porque sou um bom católico, não como o meu vizinho ou a minha vizinha’. Todos os dias isso acontece! O terceiro degrau: o orgulho, que é a saciedade, as risadas que fecham o coração.”

Dentre todas as Bem-aventuranças, Francisco seleciona uma que, afirmou, “não digo ser a chave” de todas, “mas nos faz pensar muito”: “Bem-aventurados os mansos”. A mansidão:

“Jesus diz de si mesmo: Aprendam de mim que sou manso e humilde de coração. A mansidão é uma maneira de ser que nos aproxima muito de Jesus. Ao invés, o comportamento contrário sempre procura as inimizades, as guerras, tantas coisas ruins que acontecem. Mas a mansidão, a mansidão de coração que não é tolice. É outra coisa. É a profundidade em entender a grandeza de Deus, e adoração.”

Por Zenit, com Rádio Vaticano













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Papa: não à “espiritualidade do espelho”, o cristão seja luz para todos



jun 07, 2016



A pilha para que o cristão ilumine é a oração. Foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa celebrada na manhã de terça-feira (07/06) na Casa Santa Marta.

Luz e sal: Comentando o Evangelho do dia, Francisco ressaltou que Jesus fala sempre “com palavras fáceis, com comparações simples, para que todos possam entender a mensagem”.

Daqui a definição do cristão que deve ser luz e sal. Nenhuma das duas coisas é finalizada a si mesma, explicou o Pontífice. “A luz é para iluminar algo; o sal é para dar sabor” a outro alimento.

Oração ilumina o cristão

O Papa então se pergunta: mas como o cristão pode fazer para que não faltem sal e luz, para que não acabe o óleo para acender a lâmpada?

“Qual é a pilha para que o cristão ilumine? Simplesmente a oração. Você pode fazer tantas coisas, tantas obras, inclusive obras de misericórdia, pode fazer tantas coisas grandes para a Igreja – uma universidade católica, um colégio, um hospital… – podem até fazer a você um monumento como benfeitor da Igreja. Mas se não rezar, será um pouco obscuro, tenebroso. Quantas obras se tornam obscuras por falta de luz, por falta de oração. Aquilo que mantém, que dá vida à luz cristã, aquilo que ilumina é a oração”.

O Papa completou: mas esta oração deve ser “para valer”: “a oração de adoração ao Pai, de louvor à Trindade, a oração de agradecimento, pode ser também a oração para pedir coisas ao Senhor, mas a oração do coração”.

O cristão dá sabor à vida dos outros com o Evangelho

Este é o óleo, a pilha que dá vida à luz”, prosseguiu Francisco. Também o sal, acrescentou, não dá sabor a si mesmo”:

“O sal se torna sal quando se doa. E esta é outra atitude do cristão: doar-se, dar sabor à vida dos outros, dar sabor com a mensagem do Evangelho. Doar-se. Não preservar si mesmo. O sal não é para o cristão, é para doar. O cristão recebe para doá-lo, mas não para si mesmo. Os dois – isso é curioso –, luz e sal, são para os outros, não para si mesmo. A luz não ilumina a si mesma; o sal não dá sabor por si só”.

Certo – observou – pode-se perguntar até quando o sal e a luz podem durar se continuarmos a doar-nos sem parar. Ali – responde Francisco – “entra a força de Deus, porque o cristão é um sal doado por Deus no Batismo”, é “uma coisa que é dada como dom e continua a ser doada se continuarmos a dá-la, iluminando e dando. E não termina nunca”.

Defender-se da tentação da ‘espiritualidade do espelho’

Isto é precisamente o que acontece na Primeira Leitura com a viúva de Sarepta que confia no Profeta Elias e por isso, sua farinha e o óleo não acabam nunca. O Papa então dirigiu um pensamento à vida presente do cristão:

“Ilumina com a sua luz, mas defenda-se da tentação de iluminar a você mesmo. Isto é uma coisa feia, é um pouco como a espiritualidade do espelho: ilumino a mim mesmo. Defenda-se da tentação de cuidar de si mesmo. Seja luz para iluminar, seja sal para dar sabor e conservar”.

O sal e a luz, afirmou ainda, “não são para si mesmos”, são para dar aos outros “boas obras”. E assim, exortou, “resplandeça a sua luz diante dos homens. Para que? Para que vejam as suas boas obras e glorifiquem o seu Pai, que está nos céus. Ou seja: retornar Àquele que lhe deu a luz e lhe deu o sal”. “Que o Senhor nos ajude nisso – retomou o Papa – a cuidar sempre da luz, a não escondê-la, mas colocá-la em prática”. E o sal… “dar o justo, o necessário, mas doá-lo”, porque assim não acaba. “Estas – concluiu – são as boas obras do cristão”.

Por Rádio Vaticano












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Arrependimento

jun 07, 2016



O rei Davi cometeu um grave pecado, o de mandar matar Urias e ficar com sua mulher. O profeta Natã, recebeu a incumbência divina de lhe dizer sobre as consequências morais e sociais de sua insanidade. No ato o monarca reconheceu o grande pecado e se arrependeu. O emissário de Deus comunicou-lhe o perdão divino, mas com a penalização suficiente para a aprendizagem de não incorrer novamente em delito semelhante (Cf. 2 Samuel 12,7-13)

Se Deus se vingasse de nós estaríamos perdidos. Ele está sempre disposto à misericórdia. Sua justiça é diferente da nossa. É misericordiosa. Isso não significa deixar-nos continuando a cometer erros e pecados. Exige conversão, arrependimento e manifestação de amor, apesar de o pecador ainda estar sujeito aos próprios erros. A nossa justificação depende do amor divino, que espera sinal de nossa vontade em também nos esforçar para tentarmos corresponder ao amor infinito de Deus.

Mas o amor divino sempre exige uma hipoteca ou um compromisso nosso: o de também amarmos o semelhante. É o que Jesus nos ensina na oração do Pai Nosso: perdoai-nos, como também perdoamos. Em relação ao semelhante, de ambas as partes o arrependimento das falhas é fundamental para que a humildade seja uma atitude que leve cada um a reconhecer que não é superior ao outro. Somos todos pecadores e precisamos de nos entender e converter para um convívio de irmãos. Até na família mais tranquilha existem momentos de fragilidades e atitudes de incompreensões. Por isso, é preciso haver paciência, compreensão, correção e perdão. Qual pai ou mãe que não quer o bem dos filhos e até perdoa suas falhas? A correção com amor inclui a formação para o arrependimento e mudança de atitudes. O bem do outro é promovido na correção caridosa para seu futuro melhor!

O fingimento de estar arrependido só para levar vantagem, de qualquer tipo, não leva à credibilidade de quem o faz. Com o tempo o que é oculto vem a ser revelado, mais cedo ou mais tarde, até na justiça humana. O arrependimento verdadeiro leva a pessoa a mudar realmente de vida e se pautar por um caminho adequado a se assumirem valores éticos e morais.

Todo delito deve ter sua penalização, para a pessoa se treinar na nova modalidade de conduta. Mas tal pena deve ser educativa e corretiva. Na aplicação das leis civis muitas vezes a penalização é vingativa e não corretiva, como vemos no sistema carcerário. É preciso haver mudança radical nesse sistema, que, às vezes, se torna escola de pós-graduação em maior criminalidade!

Jesus mostra como se deve agir com a pessoa pecadora que se arrepende. Ele foi tomar refeição na casa de um fariseu. Ali u’a mulher pecadora banhou seus pés com as lágrimas, enxugou-os com seus cabelos e neles colocou perfume. O homem que o hospedava conhecia a pecadora e pensou que o Mestre, se fosse mesmo profeta, saberia quem era a mulher e não a deixaria fazer o que estava realizando. Mas Jesus provou-lhe que, sim, ele bem sabia e desafiou-o a se pronunciar sobre quem mais amava: quem tem mais culpa e recebe o perdão ou quem de menos culpa? (Cf. Lucas 7,36-45) À resposta óbvia do fariseu Jesus replicou: “Você não me ofereceu água para lavar os pés e ela o fez com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos… Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor!”(Lucas 7,44).

Nós nunca perdemos nada em nos arrepender das falhas, tentando corrigi-las. Sabemos que disso vêm as consequências benéficas para nós e para os outros. Sabemos que podemos contar com a graça de Deus e também com a compreensão do semelhante!

Por Dom José Alberto Moura – Arcebispo Metropolitano de Montes Claros (MG)









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Roubada relíquia de São João Paulo II na Alemanha

jun 07, 2016




Uma relíquia de São João Paulo II – um pedaço de tecido com uma gota de sangue do santo – foi roubada de um relicário [na foto] na Catedral de Colônia, na Alemanha. Não há pistas do autor do crime, que teve que quebrar o vidro para roubar a peça. Uma visitante percebeu o furto na manhã de domingo, 5.

O decano da Catedral, padre Gerd Bachner, disse estar estarrecido diante do crime. “Materialmente, não há tanto valor, tão maior é a perda espiritual”.

Bachner recordou a memória de São João Paulo II e a força do santo em suportar, até o fim, a doença e classificou o furto como uma demonstração de falta de piedade. “Um dano a este grande homem – após a sua morte – e a todos que procuram este memorial em Colônia”, acrescentou o decano.

O relicário é uma lembrança da passagem do santo por Colônia, em 1980. Este não foi o primeiro roubo de uma relíquia de São João Paulo II. Em 2012, uma relíquia foi “subtraída por engano” enquanto viajava. Já em 2014, vândalos roubaram uma relíquia no pequeno Santuário de São Pedro de Ienca, na região de Abruzzo, na Itália.

Por Rádio Vaticano











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sábado, 4 de junho de 2016

Facebook censura as publicações católicas em suas tendências?

jun 03, 2016





No início de maio, o site Gizmodo, especializada em tecnologia, revelou que os funcionários do Facebook costumam descartar da seção de tendências as notícias de interesse para os grupos conhecidos como conservadores dos Estados Unidos.

Ex-funcionários do Facebook citados por Gizmodo acrescentaram que em certas ocasiões, inclusive, pediam-lhes para colocar histórias não atrativas na seção trends (tendências) e que deixavam a seu critério pessoal a eleição das notícias que iriam para uma “lista negra”.

Um ex-curador de conteúdos, que preferiu permanecer no anonimato, expressou que a maioria dos curadores de notícias do Facebook têm entre 20 e 30 anos e que muitos têm uma orientação política de centro-esquerda. “Acredito que isto tem um efeito negativo em relação às notícias conservadoras”, assinalou.

Alguns líderes católicos consideram possível que as publicações de grupos religiosos também possam estar sendo censuradas da seção de tendências do Facebook.

Ashley McGuire, membro da ‘The Catholic Association’, disse ao Grupo ACI que esta situação é preocupante, pois as pessoas costumam formar sua opinião política a partir de sua fé. Portanto, “esta censura do Facebook terá consequências a nível religioso”.

“Pensem em todos os cristãos cuja fé influi em seu ponto de vista a favor da vida e em sua paixão pelo tema. Essas vozes devem ser suprimidas ou afastadas?”, indagou McQuire.

É possível. Um exemplo disso é a questão do aborto nos Estados Unidos: 59% dos membros do Partido Republicano, que são conservadores, são contra sua aprovação; enquanto 70% dos membros do Partido Democrata, cuja orientação política é de centro-esquerda, sustenta que deve ser legalizado.

“O Papa Francisco nos recorda que ‘a política, segundo a Doutrina Social da Igreja, é uma das formas mais elevadas da caridade porque serve ao bem comum’”, indicou McQuire. “A religião tem um papel importante na política e ao censurar a metade dos americanos, o Facebook também está censurando em certo modo as crenças religiosas que configuram as políticas”.

Quando se tornou público o tema da censura às notícias conservadoras, o Comitê de Comércio do Senado dos Estados Unidos – cuja autoridade abrange os assuntos da mídia, a proteção ao consumidor e as comunicações por internet – enviou uma carta a Mark Zuckerberg pedindo que responda as suas perguntas sobre o processo de seleção de notícias para a seção tendências.

Zuckerberg anunciou que se reuniria com os políticos e líderes conservadores para escutar suas perguntas e inquietações. A companhia também anunciou no início desta semana que não foi demonstrada a existência de uma suposta tendência liberal na empresa, mas realizarão mudanças no processo de seleção de notícias para a seção tendência.

Christopher White, diretor de ‘Vozes Católicas dos Estados Unidos’, manifestou que as redes sociais são muito importantes para a evangelização porque são “dispositivos reais para o intercâmbio de mensagens e podem ser utilizados para compartilhar o que é e o que deveria ser a alegria que temos como católicos”.

Recordou o exemplo do Papa Francisco, “que é a figura mais popular no Twitter e Instagram”. Também assinalou que as redes sociais são um “mercado aberto para a intercâmbio de ideias” e que “ninguém deveria ser atacado por ser conservador, progressista, cristão ou secular”.

Por ACI









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Meio Ambiente e Justiça Social

jun 01, 2016




A Semana Mundial do Meio Ambiente, realizada este ano de 30 de maio a 5 de junho, é muito oportuna para refletirmos sobre as sábias palavras do Papa Francisco em sua Encíclica “Laudato Si”, de maio do ano passado, e em seu pronunciamento na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em setembro do mesmo ano. Em ambas, ele associa questão ambiental e problemática da pobreza.

“Não podemos deixar de reconhecer que uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social, que deve integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ouvir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres”. O Papa assim se expressa nessa Encíclica e reafirma essa ideia na Assembleia da ONU, dizendo que no panorama mundial há amplos setores sem proteção, vítimas de um mau exercício do poder.

Para ele, “o ambiente natural e o vasto mundo de mulheres e homens excluídos sãos dois setores intimamente ligados entre si, que as relações políticas e econômicas preponderantes transformaram em partes frágeis da realidade”. Por isso, “é necessário afirmar vigorosamente os seus direitos”. Trata-se de consolidar a proteção do meio ambiente e pôr fim à exclusão.

Esse Papa adotou o nome de Francisco, em homenagem a Francisco de Assis, santo que se identificou em tudo com Jesus Cristo, particularmente por seu desprendimento à riqueza e por sua afeição aos pobres. Este Santo do Cântico das Criaturas e o Papa se tornaram inseparáveis, por sua dedicação à defesa da natureza e à justiça para com os pobres. Essa postura encorajou a Igreja no Brasil a realizar a Campanha da Fraternidade deste ano com enfoque socioambiental.

A problemática do saneamento básico, abordada nessa Campanha com cunho ecumênico, está associada à problemática da pobreza, enfoque esse justificado pela Relatora Especial das Nações Unidas sobre o direito à água potável e saneamento, Catarina de Albuquerque, ao declarar no ano passado que “aqueles que não têm acesso a saneamento adequado são esmagadoramente as pessoas que vivem na pobreza, e os indivíduos e grupos marginalizados e excluídos”.

“Casa comum, nossa responsabilidade”. Este tema da Campanha da Fraternidade a ser sempre relembrado, chama a atenção sobre a responsabilidade de todos nos destinos de nosso planeta e da humanidade. Todos devemos “colaborar, como instrumentos de Deus, no cuidado da criação, cada um a partir da sua cultura, experiência, iniciativas e capacidades”, diz o Papa na Encíclica “Laudato Si”, ressaltando a responsabilidade educativa sobretudo para com as novas gerações.

“Os jovens têm uma nova sensibilidade ecológica e um espírito generoso, e alguns deles lutam admiravelmente pela defesa do meio ambiente, mas cresceram num contexto de altíssimo consumo e bem-estar que torna difícil a maturação de outros hábitos. Por isso, diz o Papa, “estamos perante um desafio educativo”.

Que a Semana Mundial do Meio Ambiente seja, portanto, muito educativa para todos os cidadãos e cidadãs, especialmente novas gerações, entidades da sociedade civil, empresas e distintas instâncias do poder público. Nosso planeta é nossa casa comum. Que cada um faça a sua parte pelo bem de todos, pois o destino da humanidade depende de nossa corresponsabilidade!

Por Dom Reginaldo Andrietta – Bispo de Jales











Matéria retirada do site:

Papa visitará maior agência humanitária do mundo

jun 03, 2016





O Papa Francisco visitará segunda-feira, 13 de junho, às 9h30, a sede da maior agência humanitária do mundo, o PAM, Programa Mundial de Alimentos.

O PAM é a agência da ONU criada em 1961 para combater a fome. Desde então, oferece ajudas alimentares a cerca de 100 milhões de pessoas, em 78 países, por ano.

Padre Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa, informa que será a primeira vez que o Papa Francisco irá ao PAM e o Pontífice deve permanecer no edifício, no bairro Magliana, em Roma, cerca duas horas. No programa constam o encontro com alguns diretores da agência, o discurso do Papa e um momento diante do muro em memória dos mortos do PAM. Francisco deve retornar ao Vaticano depois das 11h30.

O Programa Mundial de Alimentação trabalha em parceria com outras agências da Organização das Nações Unidas, como o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que o Papa visitou na segunda Conferência Internacional sobre Nutrição, em 20 de novembro de 2014. Naquela ocasião, Francisco falou da fome do mundo e, recordando o paradoxo da abundância, advertiu para o fato que o faminto “quer dignidade, não esmola”.

O programa brasileiro da Rádio Vaticano transmitirá a visita ao vivo, com comentários em português, a partir das 5h10, horário de Brasília.

Por Rádio Vaticano












Matéria retirada do site:

Papa: “Sacerdote é pastor, não inspetor do rebanho”

jun 03, 2016




Após meditar em três basílicas papais de Roma na quinta-feira, o Papa Francisco presidiu a missa do Jubileu dos Sacerdotes na Praça São Pedro na manhã desta sexta-feira, (03/06).

No dia em que se celebra o Sagrado Coração de Jesus, o Papa iniciou sua homilia convidando a uma reflexão sobre o coração da vida, centro da pessoa e mais precisamente, dois corações: o Coração do Bom Pastor e o coração de pastores.

“O Coração do Bom Pastor é a própria misericórdia, revela que o seu amor não tem limites, não se cansa nem se arrende jamais. É um Coração que está inclinado para nós, concentrado especialmente sobre quem está mais distante; aponta a agulha da sua bússola para essa pessoa, por quem revela um amor particular”.

Pensando nisso, Francisco sugeriu aos sacerdotes a seguinte questão: “Para onde está orientado o meu coração? Qual é o tesouro que procura?”.

Olhar em Deus e nos irmãos

O Pontífice explicou que os tesouros insubstituíveis do Coração de Jesus são dois: o Pai e nós. Do mesmo modo, o coração do sacerdote não olha para si mesmo, mas está fixo em Deus e nos irmãos:

“Já não é ‘um coração dançarino’, que se deixa atrair pela sugestão do momento ou que corre daqui para ali à procura de consensos e pequenas satisfações; ao contrário, é um coração firme no Senhor, conquistado pelo Espírito Santo, aberto e disponível aos irmãos”.

Outra proposta do Papa aos sacerdotes foi a de treinar as três ações contidas nas Leituras de hoje: procurar, incluir e alegrar-se.


Procurar

Assim como o profeta Ezequiel lembrou-nos que Deus em pessoa procura as suas ovelhas, sem se deixar atemorizar pelos riscos; o coração do padre, depois que as encontra, se esquece do cansaço e carrega-as aos ombros, cheio de alegria.

Não vive fazendo a contabilidade do que tem e das horas de serviço: não é um contabilista do espírito; é um pastor, não um inspetor do rebanho; dedica-se à missão, não a cinquenta ou sessenta por cento, mas com todo o seu ser. É obstinado no bem e como todo o bom cristão, está sempre em saída de si mesmo.


Incluir

Cristo ama e conhece as suas ovelhas, dá a vida por elas e nenhuma Lhe é desconhecida. E assim é também o sacerdote de Cristo: inclui e, quando tem que corrigir, é sempre para aproximar; não despreza ninguém, está pronto a sujar as mãos por todos.

Não espera os cumprimentos e elogios dos outros, mas é o primeiro a dar uma mão, rejeitando as murmurações, os juízos e os venenos. Com paciência, escuta os problemas e acompanha os passos das pessoas, concedendo o perdão divino com generosa compaixão.

Não repreende quem deixa ou perde a estrada, mas está sempre pronto a reintegrar e a recompor as contendas.


Alegrar-se

Deus está ‘cheio de alegria’: a sua alegria nasce do perdão, da vida que ressurge, do filho que respira novamente o ar de casa.

Esta é também a alegria do sacerdote, transformado pela misericórdia que dá gratuitamente. Na oração, experimenta a força do amor de Deus e permanece sereno interiormente.

Terminando sua reflexão, o Papa se dirigiu aos sacerdotes lembrando que “na Celebração Eucarística, reencontramos todos os dias nossa identidade de pastores. Cada vez podemos fazer nossas as suas palavras: “Este é o meu corpo que será entregue por vós”.

É o sentido da nossa vida, são as palavras com que, de certa forma, podemos renovar diariamente as promessas da nossa Ordenação. Doar a vida unidos a Jesus é a fonte da nossa alegria”.

Por Rádio Vaticano










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Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado neste domingo



jun 03, 2016






O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado anualmente no dia 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. No Brasil, a data se estendeu, desde 1981, a uma Semana Nacional do Meio Ambiente, mais voltada à preservação do patrimônio natural do País.

A proposta é de despertar a atenção pública e ações políticas de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental. A data mundial tem crescido e se tornado uma importante plataforma pública, celebrada amplamente por partes interessadas em mais de 100 países.

Para o biólogo e presidente do Instituto Ecológico e de Proteção aos Animais (IEPA), Marcelo Godoy, a data é importante e deve ser um momento de reflexão.

“O Dia Mundial do Meio Ambiente tem como objetivo chamar a atenção de toda população do planeta para os problemas ambientais e a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados por muitos como inesgotáveis. Hoje, infelizmente, sabemos que isso não é verdade e que logo teremos consequências desastrosas se continuarmos agindo da forma como fazemos.”

O objetivo da data é levar cada cidadão a perceber sua responsabilidade, mas também o poder de se tornar um agente de mudança, assumindo uma forma de vida mais consciente.

O biólogo lembra que ações individuais podem causar um impacto positivo no planeta. “O que cada cidadão faz reflete diretamente em consequências ambientais. Se, ao me levantar, opto por abrir a janela em vez de acender a luz, se ao escovar os dentes economizo água, se uso bicicleta para ir ao trabalho, se não desperdiço alimento, certamente sou uma pessoa ativa com o cuidado ao Meio Ambiente. Essa consciência é muito importante, sem falar nos que atuam em projetos e trabalhos voluntários em causas ambientais ou desenvolvem em seus bairros ações coletivas.”

A encíclica do Papa sobre o tema

Um junho do ano passado, por ocasião dessa data comemorativa, o Papa Francisco publicou a encíclica “Laudato Sì”, que ressalta a importância do cuidado com a Casa Comum. O nome da Encíclica foi inspirado na invocação de São Francisco “Louvado sejas, meu Senhor”, que no Cântico das Criaturas recorda que a terra, casa comum, pode se comparar ora a uma irmã, com quem se partilha a existência, ora a uma boa mãe, que acolhe em seus braços.

Francisco vai ao cerne da conversão ecológica, necessária a todos, e lembra que é necessária uma mudança de hábitos e comportamentos.

“É muito nobre assumir o dever de cuidar da criação com pequenas ações diárias, e é maravilhoso que a educação seja capaz de motivar para elas até dar forma a um estilo de vida. A educação na responsabilidade ambiental pode incentivar vários comportamentos que têm incidência direta e importante no cuidado do meio ambiente. (…) Voltar – com base em motivações profundas – a utilizar algo em vez de o desperdiçar rapidamente pode ser um ato de amor que exprime a nossa dignidade. E não se pense que estes esforços são incapazes de mudar o mundo. Estas ações espalham, na sociedade, um bem que frutifica sempre para além do que é possível constatar.”

Godoy também enfatiza a importância de se estar atento com o cuidado com o planeta. “Todo dia deveria ser do Meio Ambiente, a cada dia deveríamos ser motivamos a valorizar nossa vida e tudo o que Deus nos deu, que está à nossa volta. É uma mudança de mentalidade. Devemos respeitar e cuidar da natureza e de todas as formas de vida, em cada uma das nossas ações.”

Meio Ambiente e Tecnologia

O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma iniciativa que conta também com as mídias para divulgar este trabalho de conscientização. Segundo o site do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), somente no ano de 2013 houve cerca de 200.000 postagens e mais de 26.000 artigos publicados sobre o tema nesta data. Os vídeos da ONU sobre o meio ambiente foram vistos por mais de 120 milhões de pessoas e no twitter o tema entrou nos Trending Topics em mais de 15 países.

O site da PNUMA incentiva cidadãos comuns a organizar campanhas de limpeza de rua ou desperdício de alimentos, plantios de árvores, reciclagem e campanhas online. Os usuários podem registrar suas iniciativas no próprio site.

Por Canção Nova










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Rumo às 250.000 visualizações!!!



Olá, pessoal!



É com grande alegria que a equipe TEMAS INTERESSANTES vem anunciar que a cada dia estamos mais perto de atingir as 250.000 visualizações!

Isso é um prêmio para nós, uma vez que trabalhar com sites de inspiração católica não é muito fácil...


É preciso despertar nas pessoas a ligação com Deus, através de textos edificantes, que tem o objetivo de construir o ser humano, de maneira que ele possa viver integralmente todo o seu ser, e somente assim conseguirá quando se une e integra a Deus.





Divulgue o Blog TEMAS INTERESSANTES, e vamos levar conteúdo para mais pessoas!!!








Igrejas cristãos iniciam restauração do Santo Sepulcro

jun 03, 2016





Os trabalhos de restauração do túmulo de Jesus na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, tiveram início com a conclusão das celebrações da Páscoa Ortodoxa, no início de maio.

De acordo com o site da Custódia da Terra Santa, dois técnicos fizeram alguns levantamentos com laser no local, e no último domingo, 29 de maio, a Edícula onde está o Sepulcro, sofreu a sua primeira mudança visível.

Na sua entrada foi instalada uma espécie de espaço de segurança, por onde poderão transitar os peregrinos.

Em entrevista concedida ao Terrasanta.net, a coordenadora científica da restauração, a engenheira química Antonia Maropoulou, explicou que os trabalhos deverão ser efetuados durante o dia e à noite, ou seja, durante 24 horas.

De dia serão realizadas atividades que permitam a continuidade das devoções e na parte da noite, os trabalhos mais pesados, que preveem o fechamento do Sepulcro. Ao mesmo tempo, foi montado na galeria franciscana um laboratório que permitirá a uma parte da equipe realizar trabalhos durante o dia.

Os trabalhos de restauração fizeram-se necessários já que por décadas a cúpula sobre o Sepulcro permaneceu aberta à mercê das intempéries, que danificaram a estrutura da edícula que envolve o Sepulcro e os materiais com que foi construída. A isto soma-se um incêndio, em 1808 e um terremoto, em 1927.

As intervenções foram possíveis graças ao acordo assinado em 22 de março deste ano pelas três Igrejas que custodiam o local: Grega, Latina e Armênia. Os trabalhos foram então confiados ao Politécnico de Atenas.

Equipe

Os trabalhos de restauração envolvem cerca de 70 pessoas, entre pedreiros e marmoristas vindos da Acrópole de Atenas, operários especializados em restauração vindos da Grécia, dois membros do Ministério da Cultura grego, operários locais e 27 membros entre arquitetos e especialistas do Politécnico Nacional de Atenas.

Cada uma das Igrejas responsável pela custódia do local nomeou os próprios peritos para avaliar e acompanhar as intervenções.

Conclusão dos trabalhos

Não é ainda possível prever uma data para a conclusão dos trabalhos, afirmou a professora Maropoulou, mesmo porque, antes deve ser completada a “fase piloto” que pretende ter uma compreensão em profundidade dos problemas do local.

“O objetivo é o de reforçar a estrutura da edícula passando pelo desmanche das lajes de mármore que a recobrem, a limpeza dos materiais, a consolidação das paredes da época cruzada e a restauração delas com materiais compatíveis com aqueles antigos”, explicou a coordenadora científica dos trabalhos.

Por Canção Nova, com Rádio Vaticano










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terça-feira, 31 de maio de 2016

Ano da Misericórdia: em 6 meses, 8,2 milhões de fiéis em Roma



maio 31, 2016




Há quase seis meses do início do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, mais de 8,2 milhões de fiéis e peregrinos visitaram Roma e o Vaticano para participar de eventos religiosos, informou o portal oficial do evento nesta segunda-feira (30).

Iniciado no dia 8 de dezembro de 2015, o Jubileu é um dos momentos mais importantes para os católicos do mundo todo. A série de eventos religiosos seguirá até o dia 20 de novembro deste ano e, um dos ápices de peregrinação, ocorrerá no dia 4 de setembro, quando o Papa Francisco canonizará Madre Teresa de Calcutá.

Nesta segunda-feira, como parte das reflexões sobre o tema da misericórdia, foi inaugurada, a exposição “A Misericórdia na Arte – Itinerário Jubilar de obras-primas italianas”, que circulará por museus públicos da capital italiana.

Por Rádio Vaticano







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Não perder o gosto de viver

maio 31, 2016




No caminho da vida não existem só flores e nem só espinhos. Somos um misto de grandes alegrias e tristezas, fruto do sucesso e do insucesso, de amigos e inimigos, de luzes e trevas, de ganhos e perdas, que na somatória só fica o que somos capazes de assumir sem medo e com fé.

O realismo da vida me leva a viver cada momento com aquilo que é. Recordo uma frase do então papa João XXIII: “Encontramo-nos na terra emprestados, mas não devemos perder o gosto de viver”. É difícil compreender que a cada dia da vida o tempo não se repete e o que tempo que temos é curto e passa rápido. Viver o provisório, com suas causas e coisas, depende do grau de confiança que deposito e a prontidão em aceitar acertos e desacertos.

Em um texto no blog do jornalista Ronaldo Nezo eu li: “Um pensador certa feita disse: ‘Quando a alma chora, olho da janela do meu quarto e do, alto do meu prédio, não vejo a beleza da cidade. Vejo apenas a chance de silenciar meus tristes ais; de calar minhas lágrimas; de penetrar e me perder no esquecimento. Caro amigo, estar no mundo é estar sujeito aos prazeres e desprazeres da vida. Ainda que se apele para a razão, nossas emoções muitas vezes falam mais alto. E se provocam sorrisos, não raras vezes também nos fazem chorar. Quem deseja viver intensamente, terá dias em que o sorriso vai brotar fácil em seus lábios; mas também deve aceitar que lágrimas não desejadas vão descer pela sua face. Nessas horas, muitas vezes a vida perde o sentido”.

Ninguém esta isento de problemas financeiros, de perda de emprego, de traição amorosa, depressão, de frustração nas escolhas feitas, sentimentos de que não valeu a pena o que fez ou deixou de fazer, vontade de que tudo se acabe, que mundo não seja mundo e sim fim de tudo. Nestas horas parece que deixar de viver é a única saída, afinal a vida não nos pertence, é o maior presente de Deus.

Talvez o que está faltando de fato é um espaço maior para que o Deus da vida seja a direção de tudo e não as coisas de Deus que tomaram conta da vida. O coração humano não precisa de coisas, quantas coisas sobrando e quantos mendigando um pouco de atenção, de amor e de afeto, proporcionando um caminho novo de que vale apena viver.

Nestes momentos em que não vemos mais por onde e como caminhar, resta-nos um olhar que vem do coração, de uma força superior às nossas, um olhar com os olhos de Deus; e isso só é possível pela fé. Uma fé que faz ver além das aparências, que faz brotar uma esperança viva capaz de dissipar as trevas, e devolver a luz e contemplar a beleza de amar e ser amados. As coisas passam, só amor permanece. O gosto de viver retorna quando somos capazes de ver a vida como presente de Deus e que só Ele tem o poder de tirá-la. Nada deste mundo pode dominar o direito de viver e viver com dignidade. O vazio, a falta de sentido, o desgosto da vida desaparecerá, quando somos capazes de orar e fazer da vida uma oração e não somente fazer uma oração na vida. O gosto de viver será sempre vivo, quando as cruzes são pontes a atravessar e as vitórias lições para toda a vida e os joelhos calejados de tanto orar.

Por Dom Anuar Battisti – Arcebispo de Maringá (PR)








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Comissão e organismos da CNBB apresentam cartilha para eleições municipais

maio 31, 2016


No contexto do processo eleitoral deste ano, durante o qual eleitores escolherão prefeitos e vereadores, a Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Centro Nacional de Fé e Política (Cefep), a Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP) e o Conselho Nacional do Laicato (CNLB) apresentam a cartilha “Eleições municipais 2016: Resgatar a dignidade da política”.

O subsídio contém sete encontros temáticos com reflexões sobre o cotidiano, as orientações da Igreja, momento de escuta da Palavra e preces, em uma metodologia próxima a dos círculos bíblicos. O texto destaca a importância de “esclarecer e conscientizar sobre as exigências e o perfil dos candidatos para assumir o governo nos municípios nos próximos anos”.

As propostas dos encontros abordam, entre outros temas, a esperança, o resgate da dignidade na política, a questão da corrupção, a participação dos cristãos na política e no processo eleitoral. O material, editado pelo Centro de Pastoral Popular, também possui os “Indicativos de ações Pastorais”, que podem inspirar a elaboração de um Plano de Ação para os grupos.

“A cartilha quer ajudar a conscientizar sobre o papel da governança, a importância da participação de todos os cidadãos para evitar a corrupção, estimular a participação popular, cobrar parcerias nos diversos setores do poder público para que a democracia se consolide e que a fidelidade de quem governa seja a marca registrada nos municípios”, afirma o bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, dom Severino Clasen.

O bispo ressalta que é “fundamental’ organizar encontros e debates para amadurecer a conscientização na participação dos cristãos leigos e leigas na política por meio dos estudos da cartilha.

A cartilha está disponível no site da Scala Editora

Por CNBB









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Papa: cristão ajuda sempre com alegria, sem fazer ‘cara feia’

maio 31, 2016




Se aprendêssemos a servir e fôssemos ao encontro dos outros, como mudaria o mundo. Foi a consideração com a qual o Papa Francisco concluiu a homilia da missa da manhã, celebrada na Casa Santa Marta, nesta terça-feira (31/05).

Francisco dedicou sua reflexão a Nossa Senhora, no dia que se encerra o mês mariano. “Serviço e encontro fazem sentir uma alegria que preenche nossas vidas”, disse o Papa.

Coragem feminina, capacidade de ir ao encontro dos outros, estender a mão para uma ajuda, solicitude. E, principalmente, alegria, daquelas que enchem o coração e dão à vida um novo sentido e uma nova direção.

Estes foram os tópicos extraídos por Francisco do Evangelho do dia, que narra a visita de Maria a Santa Isabel.
Este trecho, junto com as palavras do Profeta Sofonias na Primeira leitura e de São Paulo, na Segunda, delineia uma liturgia “cheia de alegria” e chega como “um vento novo” que preenche nossas vidas.


Alegria e cara virada

“É feio ver cristãos com a cara virada, cristãos tristes, é feio, feio, feio… Não são plenamente cristãos. Acreditam que são, mas não o são totalmente. Esta é a mensagem cristã. E nesta atmosfera de alegria que a liturgia nos dá de presente, gostaria de ressaltar apenas duas coisas: primeiro, um comportamento; segundo, um fato. O comportamento é o serviço”.


As mulheres: coragem da Igreja

O serviço de Maria é realizado sem incertezas, observou o Papa. Maria, afirma o Evangelho, “se dirigiu apressadamente”, embora estivesse grávida e arriscasse se deparar com malfeitores no decorrer da estrada.

“Esta jovem de 16 ou 17 anos, não mais”, acrescentou Francisco, “era corajosa. Levanta-se e vai”, sem desculpas:

“Coragem de mulher. As mulheres corajosas que existem na Igreja são como Nossa Senhora. Essas mulheres que levam avante a família, essas mulheres que levam avante a educação dos filhos, que enfrentam tantas adversidades, tanta dor, que curam os doentes… Corajosas: levantam-se e servem, servem.

O serviço é sinal cristão. Quem não vive para servir, não serve para viver. Serviço na alegria, esta é a atitude que gostaria de destacar hoje. Há alegria e também serviço. Sempre para servir”.


O encontro é um sinal cristão

O segundo ponto sobre o qual o Papa se detém é o encontro entre Maria e sua prima. “Essas duas mulheres – evidenciou – se encontram, e se encontram com alegria”, aquele momento é “só festa”.

Se “nós aprendêssemos isso, serviço e ir ao encontro dos outros, concluiu Francisco, “como o mundo mudaria”:

“O encontro é outro sinal cristão. Uma pessoa que se diz cristã e não é capaz de ir ao encontro dos outros, de encontrar os outros, não é totalmente cristã. Seja o serviço, seja o encontro, requerem sair de si mesmos: sair para servir e sair para encontrar, para abraçar outra pessoa. É com este serviço de Maria, com este encontro que se renova a promessa do Senhor, se atua no presente, naquele presente. E propriamente o Senhor – como ouvimos na primeira Leitura: ‘O Senhor, teu Deus, está no meio de ti” – o Senhor está no serviço, o Senhor está no encontro”.

Por Rádio Vaticano








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JMJ reunirá jovens de 183 países; visto especial a refugiados

maio 31, 2016




Com a inscrição de um grupo das Ilhas Samoa o número de países representados na próxima Jornada Mundial da Juventude, em Cracóvia, chega a 183.

“Os países membros das Nações Unidas são 193. Então podemos dizer que a representação é altíssima”, disse o Padre João Chagas, responsável pela organização do evento no setor Juventude do Pontifício Conselho para os Leigos, ao recordar que a Santa Sé mantém relações diplomáticas com 180 países.

Cracóvia espera receber até 2 milhões de jovens peregrinos durante o evento.

“São números muito significativos. Acho que é uma imagem muito bonita da catolicidade da Igreja, aquilo que Bento XVI dizia: é um sinal da Igreja viva, de que a Igreja está viva e é jovem”, disse Padre João.

Os brasileiros participarão em grande número: é prevista a chegada de 10 mil peregrinos do Brasil.

“Tem jovens do Brasil inteiro. É muito pulverizada a participação dos jovens brasileiros. Temos já 30 bispos inscritos e o maior número de voluntários inscritos é do Brasil”, revelou.


Refugiados

A JMJ acolherá também jovens de países em guerra, com a Síria, e outros que enfrentam situações de conflito, como o Egito e o Iraque. Padre João explica que os organizadores, em parceria com instituições dos direitos humanos, ajudam na obtenção do visto.

“Temos jovens católicos do Egito, do Iraque, um grupo de refugiados iraquianos que está na Terra Santa e que pede ajuda. Tem também sírios: a grande dificuldade é se eles vão conseguir o visto neste período. Os jovens do Iraque, com a ajuda de entidades, conseguiram um passaporte especial”.

Por Rádio Vaticano








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domingo, 29 de maio de 2016

Tchau, tristeza! São Francisco de Sales nos escreve palavras de ânimo!

maio 25, 2016



Não se pode meter um enxerto de carvalho numa pereira, pois são duas árvores de humor contrário uma à outra; tampouco se poderia enxertar a ira, nem a cólera, nem o desespero, na caridade; ao menos seria muito difícil. Quanto à ira, vimo-la no discurso do zelo; quanto ao desespero, a não ser que o reduzamos à justa desconfiança de nós mesmos, ou então ao sentimento que devemos ter da vaidade, fraqueza e inconstância dos favores, assistência e promessas do mundo, não vejo que serviço pode o divino amor tirar dele.

E, quanto à tristeza, como pode ela ser útil à santa caridade, já que entre os frutos do Espírito Santo a alegria é colocada junto à caridade? Não obstante, o grande Apóstolo assim diz: A tristeza que é segundo Deus opera a penitência estável em salvação, mas a tristeza do mundo opera a morte (Gal 3, 22; 2 Cor 7, 10).

Há, pois, uma tristeza segundo Deus, a qual é exercida ou pelos pecadores na penitência, ou pelos bons na compaixão pelas misérias temporais do próximo, ou pelos perfeitos na deploração, queixa e condolência das calamidades espirituais das almas; pois David, São Pedro, a Madalena choraram pelos seus pecados, Agar chorou vendo seu filho quase morto de sede, Jeremias sobre a ruína de Jerusalém, Nosso Senhor sobre os Judeus e Seu grande Apóstolo gemendo diz estas palavras: Muitos andam, os quais, eu muitas vezes vos disse e de novo vos digo que são inimigos da cruz de Jesus Cristo (Filip 3, 18).

Há, pois, uma tristeza deste mundo que provém igualmente de três causas:

Porquanto, 1º, provém às vezes do inimigo infernal, que, por mil sugestões tristes, melancólicas e molestas obscurece o entendimento, debilita a vontade e conturba toda a alma. E, assim como um nevoeiro espesso enche de catarro a cabeça e o peito, e por esse meio torna a respiração difícil, e põe em perplexidade o viajor, assim também o maligno, enchendo o espírito humano de pensamentos tristes, tira-lhe a facilidade de aspirar a Deus, e dá-lhe um aborrecimento e desânimo extremo, a fim que desesperá-lo e de perdê-lo. Dizem que há um peixe a que chamam diabo do mar (*) o qual, revolvendo e empurrando para cá e para lá o lodo, turva a água à volta de si, para se manter nela como na emboscada, e dela, logo que avista os pobres peixinhos, atira-se sobre eles, assalta-os e os devora, donde talvez tenha vindo a expressão pescar em água turva, de que se usa comumente. Ora, dá-se com o diabo do inferno o que se dá com o diabo do mar; pois ele arma suas emboscadas na tristeza, quando, tendo tornado a alma perturbada por uma multidão de pensamentos aborrecidos, lançados aqui e acolá no entendimento, precipita-se depois sobre os afetos, afligindo-os com desconfianças, ciúmes, aversões, invejas, apreensões supérfluas dos pecados passados, e fornecendo uma quantidade de sutilezas vãs, acres e melancólicas, a fim de que rejeitemos toda sorte de razões e consolações.

2º A tristeza procede também, outras vezes, da condição natural, quando o temperamento melancólico domina em nós, e este não é verdadeiramente vicioso em si mesmo, mas no entanto nosso inimigo serve-se dele grandemente para urdir e tramar mil tentações em nossas almas; porquanto, assim como as aranhas quase nunca fazem suas teias senão quando o tempo está encoberto e o céu nublado, assim também esse espírito maligno nunca tem tanta facilidade para armar as ciladas das suas sugestões nos espíritos doces, benignos e alegres, como nos espíritos sombrios, tristes e melancólicos; pois os agita facilmente com mágoas, suspeitas, ódios, murmurações, censuras, invejas, preguiça e entorpecimento espiritual.

3º Finalmente, há uma tristeza que a variedade dos acidentes humanos nos acarreta. Que alegria posso eu ter, dizia Tobias, não podendo ver a luz do céu? (Tob 5, 12). Assim Jacob ficou triste com a notícia da morte de seu José, e David com a do seu Absalão. Ora, essa tristeza é comum aos bons e aos maus, porém nos bons é moderada pela aquiescência e resignação à vontade de Deus; como se viu em Tobias, que, de todas as adversidades de que foi tocado, deu graças à divina majestade, e em Job, que por elas bendisse o nome do Senhor; e em Daniel, que converteu suas dores em cânticos. Pelo contrário, quanto aos mundanos, essa tristeza lhes é ordinária, e converte-se em pesares, desespero e atordoamentos de espíritos; pois eles são semelhantes às macacas e marmotas, que estão sempre sorumbáticas, tristes e zangadas por falta da lua, mas, ao contrário, à renovação desta, saltam, dançam e fazem as suas momices. O mundano é ronhento, intratável, acre e melancólico na falta das prosperidades terrenas, e na afluência destas é quase sempre fanfarrão, divertido e insolente.

De certo, a tristeza da verdadeira penitência não deve tanto ser chamada tristeza como desprazer, ou sentimento e detestação do mal, tristeza que nunca é nem aborrecida nem mal humorada, tristeza que não entorpece o espírito, mas que o torna ativo, pronto e diligente; tristeza que não abate o coração, mas o eleva pela oração e pela esperança, e o leva a fazer os rasgos do fervor de devoção; tristeza que no forte das suas amarguras produz sempre a doçura de uma consolação incomparável, consoante o preceito do grande Santo Agostinho:

Entristeça-se o penitente sempre, mas sempre se alegre com a sua tristeza. Diz Cassiano que a tristeza que opera a sólida penitência e o agradável arrependimento, da qual a gente nunca se arrepende, é obediente, afável, humilde, bondosa, suave, paciente, como sendo saída e descendente da caridade. De tal sorte que, estendendo-se a toda dor de corpo e contrição de espírito, de certo modo é alegre, animada e revigorada pela esperança do seu proveito, e retém toda a suavidade da afabilidade e longanimidade, tendo em si mesma os frutos do Espírito Santo que o santo Apóstolo narra. Ora, os frutos do Espírito Santo são: caridade, alegria, paz, longanimidade, bondade, benignidade, fé, mansidão, continência (Gal 4, 22). Tal é a verdadeira, e tal a boa tristeza, que por certo não é propriamente triste nem melancólica, mas somente atenta e afeiçoada a detestar, rejeitar e impedir o mal do pecado quanto ao passado e quanto ao futuro. Nós vemos também múltiplas vezes penitências muito apressadas, perturbadas, impacientes, chorosas, amargas, suspirantes, inquietas, grandemente ásperas e melancólicas, as quais enfim se mostram infrutíferas e sem consequência de qualquer verdadeira emenda, porque não procedem dos verdadeiros motivos da virtude de penitência, e sim do amor próprio e natural.

A tristeza do mundo opera a morte (2 Cor 7, 10), diz Apóstolo. Teótimo, cumpre pois evitá-la e rejeitá-la segundo o nosso poder. Se ela é natural, devemos repeli-la, contravindo aos seus movimentos, afastando-a por exercícios próprios para isto, e usando dos remédios e modos de viver que os próprios médicos julgarem oportunos. Se provém de tentação, devemos descobrir vosso coração ao pai espiritual, o qual nos prescrevera os meios de vencê-la, conforme o que sobre isso dissemos na quarta parte da Introdução à vida devota. Se é acidental, recorramos ao que está assinalado no livro oitavo, a fim de vermos o quanto as tribulações são amáveis aos filhos de Deus, e como a grandeza das nossas esperanças na vida eterna deve tornar quase inconsideráveis todos os acontecimentos passageiros da vida temporal.

De resto, por entre todas as melancolias que nos podem advir, devemos empregar a autoridade da vontade superior para fazermos tudo o que pudermos em favor do amor divino. Certamente há ações que dependem tanto da disposição e compleição corporal, que não está em nosso poder fazê-las a nosso gosto. Pois um melancólico não poderia manter nem os olhos, nem a palavra, nem o semblante na mesma graça e suavidade que teria se estivesse descarregado desse mau humor; bem pode, porém, embora sem graça, dizer palavras graciosas, bondosas e corteses, e, apesar da sua inclinação, fazer por força de razão as coisas convenientes em palavras e em obras de caridade, doçura e condescendência. Uma pessoa é desculpável de nem sempre ser alegre, pois não é dono da alegria para tê-la quando quiser; mas não é desculpável de não ser sempre bondosa, manejável e condescendente, pois isto está sempre no poder da nossa vontade, e para isso não é preciso senão resolver-se a superar o humor e inclinação contrária.

(*) O nome de diabo do mal aplica-se a vários peixes do Oceano e do Mediterrâneo: à arraia, à escorpena e sobretudo ao diabo marinho.
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São Francisco de Sales, Tratado do Amor de Deus, Livro décimo primeiro, capítulo XXI

Por Aleteia








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