Moradora de Brasília, há 45 anos, a vendedora viúva Maria Nilza de Almeida, aos 65 anos, demonstrava todo o entusiasmo de quem, há pelo menos seis anos, acompanha a Semana de Pentecostes. "Esse padre (Moacir Anastácio) tem tudo: me curei de pequenos problemas de dores de cabeça e de cansaço das pernas. Todas as quintas-feiras, vou às missas em Taguatinga Sul e participo das campanhas da paróquia São Pedro", explicou Maria Nilza.
A vinda de ônibus, desde Samambaia, não apresentou a menor barreira para a vendedora que multiplicou residências no DF, tendo morado na Ceilândia, na Candangolândia, em Taguatinga e no Riacho Fundo. "Já experimentei muitas revelações", sintetizou em relação ao evento.
De caráter ecumênico, o Pentecostes teve restrospectiva de 16 anos projetada em telões do Taguaparque. Missa, cura e libertação atraíram
pessoas como o servidor público Jorge Viana, de 40 anos. Ao lado da mulher dele, a empresária Kelly Priscila, há sete anos em Brasília, Jorge sempre comparece ao evento, abraçando o título de "católico fervoroso".
" Não é uma simples celebração. Se não fosse Deus, a mobilização não aconteceria -- é uma luta, todo dia, mas acontece", comenta Jorge. Vindo da Paraíba para a capital, ele aproveita o evento, desde o primeiro ano na capital. "A participação de jovens poderia ser maior", ressalva ele, já interessado em colocar a filha Felícia, de 3 anos, nos passos de lazer e crença da família.
Levar Deus a todos, por meio de testemunhos e do poder da palavra, um compromisso do Pentecostes, agregou Alenuska Abrantes, estudante de administração, a filha dela, Laura (14 anos) e a metroviária Nibiara de Oliveira, amiga de ambas.
Entre outros cantos, elas entoaram Passa na frente e A escolhida, de cima de tapetinho, aconchegante, para Alenuska driblar pequeno problema na coluna. "Viemos para a missa, que é um dos pontos altos. Me atrai a questão da fé e da esperança depositada nas velas consagradas. O conteúdo do encontro é muito cristão e há muitos benefícios: é um momento de pedir graças", enfatiza Alenuska, 37 anos, "uma cristã, desde que me entendo por gente", como diz.
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