sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Papa no México nos ajuda a mudar a forma de ver as migrações, diz sacerdote

Por Eduardo Berdejo


Mons. José René Blanco. Foto: Captura de tela.


Cidade do México, 17 Fev. 16 / 03:30 pm (ACI).- O Vigário Geral da Diocese de Ciudad Juárez, Mons. José René Blanco, assinalou que o Papa Francisco “quer nos ajudar a mudar nossa maneira de olhar o fenômeno da migração” com sua visita a esta cidade fronteiriça, a qual se converteu na porta de entrada de milhares de famílias para os Estados Unidos.

Em declarações recolhidas por Leigos em Missão Permanente, o Vigário Geral recordou a origem migrante do Santo Padre, cujos antepassados deixaram a Itália em busca de um futuro melhor na Argentina; uma experiência que fez com que o Pontífice ficasse “muito sensível à necessidade de tantas famílias migrantes”.

“Acredito que o Papa quer nos ajudar a ver toda a riqueza espiritual que as famílias migrantes contribuem ao mundo”, assinalou e destacou que justo uma família de migrantes foi a que “nos deu um Papa”.

Além disso, indicou que nos Estados Unidos “há 25 milhões de mexicanos, a quarta parte de nosso país está trabalhando lá. O Papa quer nos ajudar a mudar nossa maneira de olhar o fenômeno da migração”.

A respeito de terem escolhido Ciudad Juárez como parte da visita, o Vigário Geral disse que isto aconteceu porque é uma das dioceses “que nunca foi visitada”.

“O Papa falou muito que somos chamados a ser uma igreja missionária, em saída permanente às periferias existenciais, e nossa fronteira, Ciudad Juárez, em meio de 3.500 quilômetros entre os Estados Unidos e o México – a maior fronteira entre um país do primeiro mundo e um país do terceiro mundo como nós –, é muito significativa. É uma periferia existencial, onde são reunidas todas as grandes necessidades da humanidade, as grandes qualidades e os grandes sofrimentos, grandes problemas e desafios”, indicou.

O Pontífice celebrará uma Eucaristia hoje na área da Feira de Ciudad Juárez. “O Papa quer vir rezar na fronteira e, por isso, escolheu este lugar para presidir a Santa Missa, pois começará a celebração com um momento de oração, de joelhos ante esse muro construído como sinal de rechaço aos migrantes; a fim de rezar para que, como crentes, cristãos e católicos, colaboremos com Deus (…) em não construir muros de indiferença, rejeição, mas a ser pontes de comunhão na fé, na esperança, no amor, na solidariedade”.

Nesse sentido, destacou a iniciativa da Igreja conhecida como “Casa do Migrante”, a qual funciona em Juárez há aproximadamente 30 anos. “Acolhe milhares de famílias, crianças, jovens, doentes, idosos, sobretudo provenientes da América Central, do sul do país e de muitos que foram expulsos dos Estados Unidos. Ali, oferecem um lugar, comida, acompanhamento espiritual e defendem seus direitos civis”, concluiu.





Matéria retirada do site:
http://www.acidigital.com/noticias/papa-no-mexico-nos-ajuda-mudar-a-forma-de-ver-as-migracoes-diz-sacerdote-de-ciudad-juarez-95865/

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Papa a detentos em Juárez: Não podia ir embora sem celebrar com vocês o Jubileu da Misericórdia

Por Alvaro de Juana


O Papa saúda uma detenta no cárcere. Foto: Captura Youtube


Ciudad Juarez, 17 Fev. 16 / 04:30 pm (ACI).- O Papa Francisco visitou hoje na fronteiriça Cidade Juárez, no estado de Chihuahua, ao norte do México, um presídio que tem no total 3.000 homens e 200 mulheres.

No discurso que lhes dedicou, assinalou que os presídios “são sintoma de uma cultura que deixou de apostar na vida, duma sociedade que foi abandonando os seus filhos” e animou os reclusos a continuar em frente olhando Cristo na cruz.

Cidade Juárez é também famosa porque está junto à fronteira dos Estados Unidos, onde se encontra El Paso, no estado do Texas. O Santo Padre chegou a esta cidade às 9:54.

Do Aeroporto Internacional “Abraham González”, o Papa se deslocou no papamóvel até o cárcere CERESO número 3. Ao longo de todo o percurso e como nos dias anteriores, milhares de fiéis receberam com aclamações de alegria o Pontífice, que não deixou de sorrir.

No encontro, participaram 700 detentos, 250 familiares de internos, 50 membros da pastoral penitenciária e 50 pessoas da fiscalização responsável pelas penitenciárias de Chihuahua.

O cárcere é parte de um projeto de reinserção dos institutos penais do Estado de Chihuahua que se destaca pelo respeito aos padrões internacionais em matéria carcerária.

Em sua chegada, Francisco percorreu um pequeno espaço no qual se encontrava um pequeno grupo de familiares de reclusos e alcançou o pátio principal do centro, onde foi acolhido pelo diretor da prisão.

Depois, a bordo de um pequeno veículo, o Santo Padre chegou até a capela, onde saudou as pessoas e os sacerdotes encarregados da pastoral penitenciária. Após um momento de oração ante uma grande imagem da Virgem do Guadalupe, anunciaram que o Papa deixava como presente para os detentos um crucifixo de cristal de cor esverdeada, obra de um escultor italiano.

Francisco improvisou algumas palavras: “Agradeço-lhes sua presença aqui, todo o bem que fazem aqui, mil maneiras de fazer que não se veem e vocês vão se encontrar com muita fragilidade. Por isso, quis trazer esta imagem do mais frágil, o cristal é o mais frágil, que se rompe em seguida e Cristo na cruz é a fragilidade maior da humanidade, entretanto, essa fragilidade nos salva, nos ajuda, faz-nos ir adiante e nos abre a porta da esperança”.

Continuando, descerrou uma placa em recordação da inauguração da capela “Cristo El Salvador”, quando lhe explicaram que nesse momento lhe viam e escutavam pela televisão 230.000 presos mexicanos de todo o país e da Califórnia, do Texas e do Colorado, nos Estados Unidos, de 400 prisões no total.

Depois e enquanto uma banda de música cantava, o Papa acessou ao palco. Então, o Bispo de Ciudad Juárez, Dom José Guadalupe Torre Campos leu a saudação de Dom Andrés Vargas Penha, responsável pela dimensão episcopal de pastoral penitenciária, que não pôde estar presente por enfermidade.

A seguir, falou Évila Quintana, uma das presas deste centro que contou sua história ao Pontífice. Ela é mãe solteira e nunca tinha falado em público para proteger sua pequena filha das brincadeiras de outras crianças; entretanto, quando lhe disseram que daria seu testemunho ao Papa Francisco na prisão de Ciudad Juárez, foi sua menina de 8 anos quem a animou a seguir adiante, assegurando-lhe que queria estar com ela.

“Sua presença neste centro é um chamado à obra de misericórdia para os internos de uma prisão e suas famílias. É também um chamado para aqueles que se esqueceram de que aqui há seres humanos pois, embora sejamos transgressores da lei do homem e pecadores, a maioria de nós temos a esperança da redenção e em alguns casos a vontade de consegui-la”, disse Quintana.

Depois, Francisco saudou 20 mulheres e 30 homens distinguidos por sua boa conduta. Eles lhe deram de presente uma férula lavrada a mão, um bastão de 1,95 metros e uma vasilha artesanal típica de uma região.

Francisco lhes ofereceu também um discurso cheio de carinho e ânimo dada a vida que têm. “Não queria ir embora sem vos saudar, sem celebrar o Jubileu da Misericórdia convosco”, disse-lhes.

“Hoje, no vosso meio e convosco, quero reafirmar uma vez mais a confiança a que Jesus nos impele: a misericórdia que abraça a todos, em todos os cantos da terra. Não há lugar onde a sua misericórdia não possa chegar, não há espaço nem pessoa que ela não possa tocar”.

Francisco explicou então que “celebrar o Jubileu da Misericórdia convosco é lembrar o caminho que devemos urgentemente empreender para romper o ciclo vicioso da violência e da delinquência”.

Além disso, alertou de que “esquecemo-nos de concentrar-nos naquilo que realmente deve ser a nossa preocupação: a vida das pessoas; as suas vidas, as das suas famílias, as daqueles que também sofreram por causa deste ciclo vicioso da violência”.

“É aprender a abrir a porta para o futuro, para o amanhã; é acreditar que as coisas podem tomar outro rumo. Celebrar o Jubileu da Misericórdia convosco é convidar-vos a levantar a cabeça e empenhar-vos para obter o tão ansiado espaço de liberdade”, completou o Papa.





Matéria retirada do site:

Após dizer que crê na cura gay, secretário é exonerado do cargo no Rio de Janeiro

Pastor Ezequiel Teixeira, ex-secretário de Direitos Humanos do RJ / Foto: Facebook Ezequiel Teixeira


RIO DE JANEIRO, 18 Fev. 16 / 07:00 pm (ACI).- Uma declaração sobre homossexualismo dada em uma entrevista por pastor Ezequiel Teixeira (PMB), que comandava a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (RJ), gerou grande repercussão que acabou com a exoneração do político do cargo.

Em entrevista concedida ao jornal O Globo, o então secretário falou sobre reduções no programa Rio Sem Homofobia, tais como fechamento de centros de assistência à população LGBT, suspensão do serviço de teleatendimento e demissão de funcionários.

Conforme relata a publicação, Teixeira disse acreditar na cura gay. “Eu creio plenamente. Eu não só creio na cura gay, não. Creio na cura do câncer, na cura da Aids... Sabe por quê? Porque eu sou fruto de um milagre de Deus também”, afirmou o ex-secretário.

Ele também declarou que, ao ser nomeado para o cargo, suas convicções já eram conhecidas. Entretanto, garantiu que as interrupções dos serviços da secretária não foram motivadas por seu posicionamento pessoal, e sim pela crise no estado, refletida, por exemplo, nos salários atrasados.

Diante dessa entrevista, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou na tarde de ontem que lamentava a posição do então secretário e que o chamaria para conversar.

“Não é o meu posicionamento, eu sou totalmente contra a posição dele. Vou tomar providências. Coloco aqui a minha insatisfação com as declarações dele”, expressou o governador.

Horas depois, Pezão exonerou Ezequiel Teixeira da secretaria e nomeou para o cargo o então secretário de Governo, deputado Paulo Melo (PMDB).



Pastor Ezequiel

Após a publicação de sua entrevista e com a repercussão que atingiu, o ex-secretário publicou uma nota de repúdio, na quarta-feira, rechaçando “com total veemência, todas as recentes notícias publicadas pela imprensa que me acusam de homofobia e de estar promovendo um desmonte na Secretaria de Assistência Social e de Direitos Humanos do Rio de Janeiro”.

“Estão agindo de má fé e, pior, sendo preconceituosos com minha convicção religiosa. Reitero: minha crença, em nenhum momento, vai prejudicar as ações da pasta”, expressou o político, completando que desde que assumiu o cargo diz que vai “construir pontes e não muros”.

“Infelizmente, devido à crise, foi preciso o corte de despesas para equilibrar o orçamento do Estado”, contou o político, segundo quem, os salários atrasados começariam a ser pagos até o fim de fevereiro.

Após a publicação de sua exoneração, Teixeira recorreu à sua página no Facebook para expressar sua posição: “Manifestei a minha convicção pessoal e agora estou sendo vítima de intolerância religiosa. A liberdade religiosa é um direito fundamental previsto em nossa Constituição. Não vão me calar, vou até o fim combatendo o bom combate. Chegou a hora do povo de Deus se levantar contra toda essa imoralidade”, escreveu.

O pastor Ezequiel Teixeira foi nomeado para a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro em 15 de dezembro do ano passado, substituindo a economista Teresa Consentino.

Na ocasião, esta nomeação chegou a ser relacionada com manobras do partido de Pezão, o PMDB, na Câmara dos Deputados em defesa do governo de Dilma Rousseff e na tentativa de fazer com que o aliado do governo Leonardo Picciani (PMDB) retomasse à liderança da legenda na Casa.

Como pastor Ezequiel Teixeira (PMB) foi eleito deputado federal na coligação com o PMDB, com a sua nomeação para a secretária estadual, teve que se afastar do legislativo nacional e quem assumiu foi primeiro suplente da coligação, Átila Alexandre (PMDB), aliado de Picciani.

Nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, o deputado Leonardo Picciani foi reeleito para um mandato de mais um ano à frente de sua bancada na Câmara dos Deputados.

O caso do pastor Ezequiel Teixeira se assemelha ao da psicóloga cristã Marisa Lobo, que em 2012 recebeu ultimato do Conselho de Psicologia do Paraná (CRP) para retirar de suas redes sociais tudo o que vinculasse a sua fé Cristã, ameaçando-a de cassação. Isso ocorreu após denúncia que teriam sido feitas por ativistas homossexuais e outros favoráveis à legalização das drogas.






Matéria retirada do site:

O que todo mundo sabe: “O aborto é sempre um crime”, disse o Papa Francisco


Imagem referencial / Foto: Flickr Inorganica (CC-BY-2.0)


VATICANO, 18 Fev. 16 / 04:00 pm (ACI).- A emergência do vírus Zika foi um dos temas sobre os quais os jornalistas consultaram o Papa Francisco no voo de retorno do México para Roma. O tema já está gerando controvérsias na mídia, que vem tergiversando as palavras do Pontífice e indicando que ele teria apoiado o uso de contraceptivos. Confira, a seguir, o que realmente disse o Santo Padre sobre a questão.

Pergunta: Santo Padre, há algumas semanas há muita preocupação em muitos países latino-americanos, mas também na Europa, sobre o vírus Zika. O risco maior seria para as mulheres grávidas – há angústia. Algumas autoridades propuseram o aborto, ou de se evitar a gravidez. Neste caso, aIgreja pode levar em consideração o conceito de “entre os males, o menor”?

Resposta: O aborto não é um “mal menor”. É um crime. É descartar um para salvar o outro. É aquilo que a máfia faz, eh? É um crime. É um mal absoluto. Sobre “mal menor”: mas, evitar a gravidez é – falemos em termos de conflito entre o quinto e o sexto Mandamento. Paulo VI, o Grande, em uma situação difícil, na África, permitiu às religiosas de usar anticoncepcionais para os casos de violência.

Não confundir o mal de evitar a gravidez, sozinho, com o aborto. O aborto não é um problema teológico: é um problema humano, é um problema médico. Mata-se uma pessoa para salvar uma outra – nos melhores dos casos. Ou por conforto, não?

Vai contra o Juramento de Hipócrates que os médicos devem fazer. É um mal em si mesmo, mas não é um mal religioso, ao início: não, é um mal humano. Além disso, evidentemente, já que é um mal humano – como todos assassinatos – é condenado.

Ao invés, evitar a gravidez não é um mal absoluto: e, em certos casos, como neste, como naquele que mencionei do Beato Paulo VI, era claro. Ainda, eu exortaria os médicos para que façam tudo para encontrar as vacinas contra estes mosquitos que trazem este mal: sobre isto se deve trabalhar.





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Vaticano: Francisco sai em defesa da memória de João Paulo II

19/02/2016 - data


«Uma amizade com uma mulher não é pecado»


Lisboa, 18 fev 2016 (Ecclesia) - O Papa Francisco rejeitou hoje qualquer polémica por causa da divulgação da correspondência entre João Paulo II e a filósofa americana Anna-Teresa Tymieniecka.

“Uma amizade com uma mulher não é um pecado”, disse aos jornalistas, no voo de regresso a Roma, após uma visita de seis dias a Cuba e ao México.

Segundo o Papa, um homem que não fosse capaz de ter uma “boa relação” de amizade com uma mulher seria alguém a quem “falta alguma coisa”.

Para o pontífice argentino, São João Paulo II era "um homem inquieto".

“O Papa é um homem, o Papa tem necessidade também do pensamento das mulheres e tem um coração, como os outros, que pode ter uma amizade sã, santa com uma mulher”, referiu, após ter sido questionado sobre a troca epistolar com que durou mais de três décadas.

Francisco revelou que tinha conhecimento desta amizade e conhecia também os livros da filósofa, de origem polaca.

“Há santos amigos: Francisco e Clara, Teresa e São João da Cruz. Não temos de ter medo”, acrescentou.

Segundo o Papa, nem todos na Igreja entenderam completamente “o bem que uma mulher pode fazer”, inclusive na vida de um padre, “num sentido de aconselhamento, de ajuda, de sã amizade”.

Fonte: Agência Ecclesia

Chá com alhão!!!

Que a sua justiça não seja causa de condenação das pessoas. Mas, ao contrário, que a sua misericórdia seja causa de bem estar a todos. Renilton Pfeifer

Se você perder tudo, não fique triste! Nada é seu, tudo é de Deus!!! Renilton Pfeifer

Faça somente aquilo que você pode. Não desista dos seus sonhos, e peça ao Senhor para você sonhar os sonhos Dele, pois eles são sempre melhores que os nossos sonhos e aspirações. Renilton Pfeifer

Se você não aceita perder, você perde sem aceitar... Mas, com Jesus, ninguém é perdedor. Todos nós somos mais que vencedores. Ôh Glória de Deus!!! Renilton Pfeifer













domingo, 14 de fevereiro de 2016

CAMPANHA DA FRATERNIDADE ANO 2016

       Um estado de completo bem estar passa pela MISSÃO da Igreja de Evangelizar, e o Poder Público de assegurar o direito humano fundamental.

       No caminho dessa Missão a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nos apresenta a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 com um reflexão muito real para os dias de hoje.
O Tema:"Casa comum, nossa responsabilidade".
O Lema:"Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca". (Am 5, 24)

       Pela quarta vez a Campanha da Fraternidade é realizada de forma Ecumênica. As Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) assumem como missão, expressar em gestos e ações o mandato da unidade que diz: "Que todos sejam como Tu, Pai, que estas em mim e eu em Ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que Tu me enviastes. (Jo 17, 21)
       De acordo com as palavras do Papa Francisco, assumir a responsabilidade com a "casa comum" exige uma profunda mudança de vida, e nos valores que orientam a ação humana.
       Muitas vezes, para suprir essas necessidades, sacrificamos a casa comum que é o espaço que Deus nos deu, e que é o planeta "Terra".
       Mas, nem sempre estamos atentos para as atitudes simples, por exemplo? O descarte correto do lixo, o qual muitas vezes é jogado nas ruas, limpeza de esgotos, de quintais e também o uso indevido da água.
       A falta desses cuidados fere a criação de Deus, pois, no lugar de flores, jardins, frutas, alimentos e o ar puto para respirar, vê-se o esgoto a céu aberto, rios poluídos, doenças que matam, e hoje temos aí a DENGUE e suas terríveis consequências.
       Assim, a diversidade da criação de Deus desaparece, e aterra alegre fica triste. É isso que expressa o rosto amargurado da mulher em destaque no cartaz da Campanha.
       Queremos que as mudanças dos paradigmas e valores que orientam esta nossa Sociedade de Consumo, transformem o rio poluído em água cristalina e habitada por muitos peixes, a terra seca em uma terra renovada e abundante.
       Com estas transformações, poderemos celebrar a esperança de que o projeto não terá fim, mas continuará por gerações e gerações.
       Portanto, a fé em Jesus Cristo nos anima a assumirmos o cuidado com a "casa comum" como resposta ao amor incondicional que Deus oferece a todos nós. Assumir isto reacende a esperança de uma nova terra onde habita a justiça e o direito do "reino que não seca".
       Vamos fazer a nossa parte?
       Celebrar a Quaresma implica também assumirmos juntos um autêntico mutirão como povo de Deus, na busca da paz e da saúde que Ele nos deu.
       Também é tempo forte de oração, de jejum, caridade e amor ao próximo.
       Preparemo-nos para viver o momento mais importante do ano Litúrgico e da história da salvação: "A PÁSCOA".

       Que a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 nos estimule a vivenciar os valores do Reino de Deus, cuidar melhor do nosso planeta para termos uma melhor qualidade de vida.

       Maria, Mãe de Deus e nossa, nos acompanhe, para sermos sempre a presença da Igreja que serve a todos.


Desejamos a todos uma boa preparação para a 
Páscoa!





Texto e fonte da Campanha da Fraternidade, com adaptações de Helena Maria, Mônica e Renilton Pfeifer