segunda-feira, 15 de abril de 2013

Nós somos o que vivenciamos

      Tudo o que fazemos, de algum modo, influencia no nosso modo de ser, de pensar, de sentir e de agir. Assim, ao jogar games de computador ou de vídeo-games, somos influenciados e mentalizamos, internalizamos todas as situações daquela experiência virtual.
      Penso ser a vida como um todo, fruto da vivência e da prática cotidiana de atos e fatos. Por exemplo, uma pessoa muito assídua em uma Igreja Católica, a qual busca a justiça, e procura viver de modo honesto, está mais propensa a fazer o bem às pessoas ao seu redor. Um traficante, ou um homicida já acostumado a tirar a vida de seu semelhante, terão mais dificuldade de exercitarem o amor, de procurar renunciar-se a si mesmos para servirem o próximo.
      Da mesma maneira, quando assistimos uma novela ou brincamos com algum jogo eletrônico, somos levados a pensar como aquele ser virtual. Se este "ser virtual" for um ladrão, um mau-caráter, terei muito mais chance de agir como tal, e não de buscar a caridade, de pensar em Deus e fazer o bem.
      Fazer o mal ou fazer o bem, nesse sentido, depende da prática, dos costumes, dos atos e da realidade internalizada em nossa consciência, em nossa mente. Creio ser necessária a interiorização do amor e a busca do amor de Deus para sermos mais humanos, fraternos, conforme a prática cotidiana da caridade, fé e esperança.