quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Estado é laico? DEUS SEJA LOUVADO

      Muitas discussões surgem da "laicidade" do Estado, ou seja, do não interferimento da religião, e mais precisamente da Religião Católica na estrutura do país, como é o caso do Brasil. Entretanto, percebe-se o quão importante é o papel da Igreja nos diversos meios do nosso país, como na política e na saúde.
      Com o "modernismo", com a disseminação de muitas doutrinas, e grande parte delas anticristãs, vê-se uma aversão e mesmo total rejeição de algumas pessoas aos ensinamentos e influências eclesiais. Isso porque muitos "evoluídos" consideram a religião algo atrasado, empecilho a suposta felicidade e ao esbanjamento de prazeres, este muitas vezes totalmente antiético e sem nenhum escrúpulo. 
      O prazer desmedido, o lucro, as arrogâncias, os status, tudo isso influencia para a rejeição da religião, a qual ensina a abstinência necessária, a fraternidade, a humildade, a pureza de coração. Estas virtudes norteiam a vida da Igreja, porque são preceitos ensinados por Jesus a toda a humanidade. 
      Quando falamos de Estado laico, precisamos ter o cuidado de não ter a ideia de um Estado ateu, ou pior, anticristão. O Estado laico respeita as religiões, respeita a cultura de um povo, respeita a crença, os valores, as tradições, principalmente se estas tradições forem benéficas a toda uma sociedade. 
      Retirar a tradição é ser contra o povo, contra a identidade e formação de toda uma sociedade. Descristianizar o Brasil, por exemplo, não é papel de um Estado laico. Muito pelo contrário, o Estado deve garantir a identidade cultural, pois é o que somos, e defender esta cultura, esta forma de viver, como uma política governamental, de modo a continuarmos com nossas raízes, preservando o que há de bom em nossas vidas e projetando-as para o futuro, de maneira mais aprimorada.
      O que alguns governantes(homens de influência política) pretendem ao arrancar, por exemplo, crucifixos e imagens religiosas de estabelecimentos públicos? Dizer aos cristãos, que somos a maioria, ser a nossa fé e cultura algo errado? Quem ganha com essa atitude? As pessoas, que cada vez mais vão ficar sem fé e vão ter suas vidas prejudicadas pelo fato de não recorrerem ao Deus Todo-Poderoso e ao Jesus Misericordioso?     Em um momento difícil, em um hospital, não poderemos recorrer a Deus em orações e rezando junto a uma imagem devotados por nós porque "O Estado é laico"? Quem ganha com isso? Pra ser bem cristão/católico, acho que só o demônio...   
      Rejeitar a fé de um povo, será este o papel de um Estado? Creio que não. O Estado tem muitas outras coisas  para realizar, para proporcionar bem estar a sua população, e não ser contra a população nesse aspecto. É dever do Governo e dever de todos nós zelar pela nossa identidade, cultura e fé.




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terça-feira, 17 de abril de 2012

Sacerdotes mortos no Titanic são recordados no centenário da tragédia

Sacerdotes mortos no Titanic são recordados no centenário da tragédia
17-04-2012
Tags: Titanic, 100 anos, desastre, sacerdotes mortos



Quase exatamente cem anos após o Titanic ter afundado se multiplicam as histórias sobre os seus passageiros contadas pelos sobreviventes, como aquela dos três sacerdotes que por distintos motivos se encontravam a bordo do navio na noite em que este colidiu fatalmente com um iceberg, e ajudaram heroicamente os passageiros a subir nos botes salva-vidas e, nos momentos finais, acompanharam com os sacramentos e a oração as vítimas do desastre.

O Pe. Juozas Montvila, sacerdote nascido em 1885 em Lituânia, o mais jovem dos três presbíteros a bordo do transatlântico, dirigia-se aos Estados Unidos para servir pastoralmente às comunidades de imigrantes lituanos em Nova Iorque ou em Massachusetts. O presbítero foi sedo proibido de exercer seu ministério católico em sua terra natal, em meio da repressão religiosa dos czares russos.

De acordo ao testemunho de sobreviventes, o Pe. Montvila "serviu seu chamado até o fim", recusando-se a escapar para ajudar outros passageiros a chegar até os botes salva-vidas. O Pe. Montvila considerado um herói em Lituânia.

Por sua parte o Pe. Joseph Peruschitz , sacerdote beneditino alemão, viajava aos Estados Unidos para assumir o cargo de diretor da escola preparatória dos beneditinos em Collegeville, Minnesota.

Durante a viagem, e à semelhança dos outros dois sacerdotes, o presbítero escutou confissões e celebrou Missa cada dia.

Segundo o testemunho de um sobrevivente que os viu à distância enquanto seu bote se afastava, nos últimos minutos da tragédia, o P. Peruschitz junto ao P. Thomas Byles dirigiram a reza do Rosário junto às vítimas que tinham ficado a bordo, ao tempo que as ondas chegavam à coberta.

O Pe. Thomas Byles viajava rumo a América do Norte para presidir o matrimônio de seu irmão, William. No momento da colisão do Titanic contra o iceberg que ocasionou a catástrofe, Byles se encontrava rezando seu breviário.

Todos os testemunhos dos sobreviventes coincidem em destacar a grande liderança e o valor demonstrado pelo sacerdote britânico.

Às 2:20 da madrugada de 15 de abril, hora em que afundou completamente o navio, o Pe. Byles, rezou o Ato de Contrição junto aos fiéis que permaneciam de joelhos junto a ele, e lhes deu a absolvição geral.

Uma história particular é a do P. Francis Browne, que viajou a bordo do Titanic mas como seminarista jesuíta e se livrou da tragédia. Apesar de que um casal de milionários que conheceu no navio se ofereceu a pagar a viagem até Nova Iorque, seu superior ordenou que ele abandonasse a nave no último porto europeu no que se deteve o Titanic, antes de dirigir-se aos Estados Unidos, em South Hampton.

"Saia já dessa nave" dizia claramente o telegrama que recebeu o Pe. Browne e que devido à "Santa obediência", salvou-se da catástrofe. O sacerdote jesuíta manteve essa nota em sua carteira até o último de seus dias.

Entretanto, durante o pouco tempo que esteve ao interior do Titanic, o então jovem seminarista, aficionado à fotografia, retratou o estilo de vida dos passageiros e a tripulação do transatlântico.

O Pe. Browne serviu logo como capelão das forças irlandesas durante a I Guerra Mundial, demonstrando grande valor e foi recompensado com várias condecorações, entre elas a Cruz Militar.

Percorreu pastoralmente toda a Irlanda e Austrália, fotografando tudo ao seu redor. No momento de sua morte, em 1960, suas imagens chegavam a mais de 40 mil.

O Pe. Edward O’Donnell, companheiro do Pe. Browne, colocou à luz suas fotografias esquecidas e as qualificou como um "equivalente em termos de fotografia ao descobrimento dos manuscritos do mar morto".




segunda-feira, 16 de abril de 2012

No Estado laico, direitos fundamentais podem ser desrespeitados?


Estaco Laico. Você com certeza já ouviu falar dele, afinal, você vive em um país que é governado a partir dos princípios da chamada 'laicidade'.

A laicidade vivida por um determinado Estado, o qual é oficialmente neutro em relação às questões religiosas, também garante a liberdade de cada indivíduo em relação à escolha de sua crença e da sua filosofia de vida.

"O Estado brasileiro é caracterizado como Estado laico pois está disposto na Constituição Federal : “Art. 5º, VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” e, em seu art. 19, I, proíbe à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.”, ressaltou o magistrado e professor universitário aposentado, Dr. Manoel de Lima Júnior.

Estado laico e direitos fundamentais

Mas tal liberdade previamente garantida concede ao indivíduo o direito de desrespeitar os direitos fundamentais do outro? Até que ponto cada cidadão pode viver sua 'laicidade' sem ferir os direitos coletivos? O jurista também explica que, de fato a Constituição já possui normas muito claras e precisas no que diz respeito à salvaguarda da dignidade de cada ser humano.

"Todos têm direito à vida. É uma garantia fundamental constitucionalmente prevista. Não tenho qualquer dúvida de que a descriminalização do aborto constitui um atentado à vida, direito fundamental previsto na Constituição de 1988. A questão do aborto não é e nunca foi uma questão religiosa; é uma questão da própria natureza humana. Não é necessário apelar a princípios religiosos para repudiar a prática e a descriminalização do aborto. É cientificamente indiscutível que a vida começa com a concepção e que o aborto é um atentado contra a vida humana", disse o magistrado.


Estado laico e herança cultural

Quando se fala em laicidade, naturalmente as questões ligadas a aborto, união homoafetiva, divórcio e o uso de símbolos religiosos se transformam em pauta de debate. No caso do Brasil, cuja história desde os seus primórdios está profundamente ligada à religião católica, por exemplo, até que ponto é lícito retirar os símbolos religiosos dos espaços públicos? Tal prática não estaria indo contra a identidade cultural do país?

"Desse fato mesmo "de ser a religião um fato social, emerge, 'ipso facto', a ingente dificuldade de distinguir, em fronteiras nítidas, se as coisas tidas como da religião, como seus símbolos, pertencem apenas aos domínios do campo religioso ou se amalgamam e difundem pelos domínios da cultura, da tradição, do costume”. E tanto "as coisas são assim que Arnold Toynbee, o grande historiador inglês, chegou a sustentar que as próprias civilizações se desenvolvem nas linhas conceptuais de uma religião fundamental e entram em agonia quando se esvai o poder vital dessas religiões" (Parecer no Pt. n. 48723/07, de 27.8.2007)", salientou.

Fonte: (http://www.portalecclesia.com)






Modelo Victoria’s Secret cancelou contrato por causa da fé

A modelo americana Kylie Bisutti ficou famosa ao ganhar um concurso promovido pela prestigiada marca de lingerie Victoria’s Secret em 2009. A modelo foi a vencedora de um concurso que teve mais de 10 mil participantes. Porém agora a modelo decidiu romper seu contrato por questões religiosas.
Aos 21 anos, Bisutti é conhecida como uma das “anjinhas” da marca, mas declarou que hoje tem alguns arrependimentos em sua carreira, como frequentar festas e posar para fotos com roupas íntimas. “Eu decidi não desfilar mais com roupas íntimas, porque eu sinto que não estou honrando a Deus ou ao meu marido fazendo isso”, disse a modelo, casada desde os 19 anos.

A modelo afirmou em entrevista ao canal de notícias Fox News que, com essa sua decisão, estará abrindo mão de um sonho profissional em nome de sua fé cristã: “Trabalhar para Victoria’s Secret era meu grande objetivo na vida, tudo o que eu queria na minha carreira. Na verdade, eu adorava trabalhar lá, foi divertido e eu fiquei bastante conhecida. Mas comecei a me sentir cada vez mais desconfortável em posar de roupa íntima por causa da minha fé”. Ela afirmou ser cristã e disse que começou a se condenar por essas fotos e desfiles.

“Eu realmente não quero ser esse tipo de modelo para as meninas, porque eu vi um monte de meninas cristãs olhando para mim como um exemplo, e não quero que elas pensem que é certo andar por aí e mostrar para os meninos seu corpo em roupas íntimas”, completou.

“Eu caí em muitas coisas… é uma indústria tentadora… Meu objetivo hoje é ser um modelo melhor para a juventude… Eu quero que as pessoas vejam que há algo diferente em mim por causa da minha fé”, finalizou.
O cancelamento de seu contrato com a marca de roupas íntimas não significa que Kylie Bisutti irá abandonar sua carreira como modelo. Há pouco tempo ela gravou com Jennifer Lopez um novo comercial para a loja de departamentos Kohl, e está envolvida em um novo show de TV que deverá estrear em setembro pelo canal CW.