terça-feira, 30 de junho de 2015

Ser mãe é um dom divino!!!

Ser mãe. Ser mãe exige responsabilidade, maturidade, paciência, tempo, amor, carinho, dedicação.

Ser mãe é maravilhoso, é intenso, é o sonho da maioria das mulheres. Porém, quando esse sonho vem antes do esperado, e quando não se tem nada planejado, ser mãe exige o dobro de tudo isso, e exige também a coragem, a força para lutar contra essa sociedade hipócrita e preconceituosa. Não é nada fácil, ser alvo de olhares tortos, ser alvo de boatos mentirosos, não é fácil ser tachada de irresponsável, não é fácil notar as pessoas cochicharem sobre você, ou ter que ouvir comentários do tipo: “- você acabou com sua vida”. 

Não é fácil, você ter que responder todo dia perguntas do tipo, “Nossa você tá grávida? Quantos anos têm?” Puro preconceito, o que importa a idade que tenho? O que importa as roupas que uso? O que importa se foi planejado ou não? É essa mania que o ser humano tem de julgar a tudo e a todos, de rotular pessoas, de julgar pelo que vê. 

Como se isso já não fosse o suficiente, ainda tem o que passamos, o nosso emocional, o baque da descoberta, saber que dentro de você tem um bebê, que você que mal sabe cuidar de si mesma, está gerando uma vida, uma vida totalmente dependente da sua, uma vida totalmente dependente de você, frágil, e incapaz de se cuidar sozinho. Ai você fica assustada, não sabe se vai conseguir, não sabe como agir, não sabe o que fazer. 

Algumas vezes pensamentos completamente sem noção passam pela sua cabeça, as lágrimas escorrem no seu rosto,o medo se torna gigante,você pensa se não é mesmo verdade o que dizem, você pensa nos estudos, nas baladas, na sua vida que vai mudar completamente, e é tudo muito difícil, até você conseguir por fim, aceitar os fatos. 

Quando você por fim aceita, vem os planos, de como será o quarto do bebê, se vai ser menino ou menina, você pensa no nome, nas roupinhas, no rostinho… A cada visita ao médico, a ansiedade aumenta, seu corpo começa a mudar, e seus pensamentos também. Você descobre que 9 meses na verdade são 38 semanas, você vê o seu bebê na ultrassom pela primeira vez e sente seu coração bater mais forte e quase sair pela boca, as lágrimas escorrem novamente, mas dessa vez elas são de emoção. 

Você escuta o coração do seu bebê pulsar e percebe que ama aquele pedacinho de você mais que tudo. É ai que começa a espera, e o amor, por alguém que você nunca viu, que nunca tocou, só cresce. A vontade de ter o seu bebê nos braços é imensa e você pensa nisso todos os dias, você imagina quando ele irá nascer, você pensa no parto, faz planos de que roupinha levar pra maternidade, imagina como será o rostinho… 

Até que finalmente, chega o grande dia, você começa a sentir as tais contrações, e quer logo correr pro hospital. Ao chegar lá, as contrações aumentam, a dor é forte, mais a vontade de ter seu bebe com você é ainda maior, e é isso que te dá forças. Você pensa no bebê, apenas nele e em mais ninguém. Depois do nascimento, vem o alívio, a dor passou. Você olha pro lado, e o médico vem com aquela coisinha tão pequenininha e frágil, é a coisa mais linda que você já viu na vida. E de repente, aquela menina que não sabia nem sequer como segurar um bebê, por puro instinto materno, consegue cuidar do bebê perfeitamente bem. 

Ao chegar em casa, é tudo muito novo, a sua rotina muda completamente, e com o passar dos meses você começa a se adaptar. Você percebe que agora seu coração bate fora do corpo, e que um pedacinho de você está ali na sua frente, e que é você que vai cuidar e protegê-lo por toda a vida. A cada dia é uma nova descoberta, o medo vai sumindo, e você já não está mais assustada. Com o passar do tempo, o amor, só aumenta, e um minuto longe, mesmo que seja pra ir à esquina comprar algo pra comer, parece tirar um pedaço de você. Cada sorriso sincero vale mais que mil baladas valem mais que tudo. 

Você pensa no que passou, e ri do quanto foi boba em pensar que não conseguiria, sim, muita gente imaginou que não, e o medo por vezes te fez acreditar nisso, mais você olha pro seu bebê, sente seu cheiro, e admira seu sorriso, e é ai que você percebe que tudo valeu muito à pena, e que para a surpresa de muitos, você se tornou uma mãezona! 

É uma pena, que em pleno o século 21, a sociedade ainda discrimine a gravidez na adolescência, a gravidez não planejada. Conheço muitas adolescentes, que são mais mulheres, mais responsáveis, e mais mães, do que muitas mulheres de 30 anos. Pra ser mãe não tem idade, pra ser mãe só é necessário amar, mais que tudo aquele ser que você gerou. Ser mãe é um dom divino.






Texto retirado de um post do Facebook, de autoria desconhecida pelo desenvolvedor do BLOG DIVERSOS TEMAS.