sábado, 4 de junho de 2011

Vinte mil marcham em Brasília contra a tal lei que diz criminalizar a homofobia

Cerca de 20 mil pessoas, segundo a PM, participaram da Marcha Pela Família, em frente ao Congresso Nacional, convocada pelo pastor Silas Malafaia. Trata-se de um protesto contra a aprovação do PLC 122, conhecido por Lei Contra a Homofobia. Não se sabe ainda que forma a relatora, Marta Suplicy (PT-SP), dará ao texto na Casa. Na forma como chegou, trata-se de um repto contra a liberdade religiosa e contra a liberdade de expressão. Sob o pretexto de proteger os homossexuais, direitos fundamentais estariam sendo agredidos.
O evento reuniu políticos de vários partidos, inclusive do PT. Estavam no caminhão de som, entre outros, os deputados Anthony Garotinho (PR-RJ), Ronaldo Fonseca (PR-DF), Jair Bolsonaro (PP-RJ) e João Campos (PSDB-GO) e os senadores Marcelo Crivella (PR-RJ) e Walter Pinheiro (PT-BA). Um grupo de militantes homossexuais tentou mobilizar uma marcha oposta, que reuniu poucas pessoas. A polícia evitou o confronto.
Pois é… Democracia é assim: uns querem uma coisa; outros querem o contrário; outro ainda buscam o equilíbrio. A militância gay perdeu a mão e o prumo. Sua visibilidade na chamada “mídia” é muito superior à real demanda da sociedade, o que não quer dizer que o assunto não mereça atenção. Mas os líderes da causa resolveram se comportar como sindicalistas, indo muito além da defesa da tolerância e da convivência entre as diferenças.
O kit gay para as escolas virou um emblema do abuso. Aquilo é de tal sorte indefensável que alguma reação provocaria. E ouso dizer que só não temos eventos realmente desagradáveis como desdobramento porque a Rainha Muda decidiu agir, ainda que pressionada. O mesmo se diga sobre este absurdo PLC. Não sei o que Marta vai manter ou não na proposta que será votada pelos senadores. Uma coisa é certa: dispositivos que limitem a liberdade religiosa e a liberdade de expressão não podem prosperar.
As lideranças gays entraram numa espécie de delírio de poder com a decisão tomada cartorialmente pelo Supremo e entenderam que era hora de avançar. O exagero está gerando a reação. Não faltará quem veja na manifestação da Marcha da Família um traço insuportável de conservadorismo — bobagem similar. Ora, assim é a democracia, não? E estejam certos: os 20 mil que foram à praça ainda estão longe de representar a maioria silenciosa. Marchar contra o PLC 122 não significa tentar impedir que os gays tenham o mesmo direito dos héteros. Significa dizer um “não” à tentativa de criar uma casta de superprotegidos pela lei.
Há uma grande diferença entre reconhecer na igualdade um valor inegociável — e eu reconheço — e a imposição de valores de uma minoria sob o pretexto de impedir a discriminação. Era o que fazia o kit. É o que faz o PLC 122. E aqueles que são contrários a essa imposição se manifestam, dentro da lei e da ordem. Qual é o problema?

Marcha pela Família, realizada nesta quarta-feira (1) em frente ao Congresso nacional contra a aprovação do PLC 122 (Foto: Dorivan Marinho/AE)
Marcha pela Família, realizada nesta quarta-feira (1) em frente ao Congresso nacional contra a aprovação do PLC 122 (Foto: Dorivan Marinho/AE)
Por Reinaldo Azevedo

Texto retirado do site: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/page/3/

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Em defesa da liberdade de expressão religiosa

      Dia 1º de junho de 2011, com certeza um dia histórico! Católicos, evangélicos e pessoas de bem, a favor da família, da moralidade, do que é correto e da vontade de Deus! Unidos em torno dos desígnios divinos, do amor de Deus, confraternizando a amizade, o respeito e a alegria de serem verdadeiramente cristãos!
      À princípio meio tímida, apesar de haver quatro trios elétricos, poucas pessoas por volta das 14:00 horas, a manifestação foi sendo a cada minuto posterior enchida, preenchida, lotada. Sim, enchemos a área em frente ao Congresso Nacional! Poucas manifestações têm essa capacidade, mas essa teve.
      Por que tamanha expressão? Porque a família brasileira rejeita totalmente a privação dos direitos de expressão num país democrático, a negação dos valores, a imoralidade e a peversão. Porque queremos ter direito a manifestar nossa crença, nossa religião livremente, sem constragimento e perseguição estatal. Queremos um Brasil, a Terra de Santa Cruz, sem nenhuma descriminação por sermos religiosos... queremos viver livres e felizes num país apaixonado por Cristo!
      Respeitamos nossos irmãos homossexuais, eles são filhos de Deus. Abominamos, contudo, e seguindo a Deus, a prática homossexual. Queremos que a justiça seja para todos, e não para uma pequena minoria...
      Nossos direitos devem ser resguardados! Nossas famílias devem ser protegidas dessa paganização mundial! Nós precisamos que Deus esteja em todos os segmentos sociais, principalmente no serviço legislativo. Não podemos ser coniventes com leis diabólicas!
      Mas hoje vencemos pelo poder de Jesus! Mostramos para o Brasil e o mundo quem é que manda aqui: Jesus Cristo Nosso Senhor! A minha gratidão sincera a todos os que participaram e exerceram sua cidadania! Que Deus possa cumular de bênçãos a vida de todos nós!!!