segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Resumo da história de Santa Mônica

A História de Mônica

Ela teria nascido no ano de 331 d. C. em Tagaste (Norte da África, distante 100km de Cartago-cidade da Numídia, atual Sukh Ahras, na Argélia, perto da fronteira com a Tunísia, a aproximadamente oitenta quilômetros da costa mediterrânea), embora existam controvérsias quanto a essa data (A Igreja aceita a data de 331 conf. Liturgia das Horas – Ofício das Leituras, 1982: 1.534. Seus pais eram cristãos, que se mantiveram católicos durante o cisma donatista .
Segundo Agostinho, Mônica foi criada por uma dada (termo que designava uma escrava incumbida de vigiar as crianças filhas de seus senhores), que se caracterizou por sua religiosidade e também por sua rígida disciplina. 
Tal educação fez com que Santa Mônica também se tornasse uma mulher de grandes virtudes. Após receber o santo Batismo, cuja graça conservou por toda a vida pela pureza da fé e santidade de vida, tornou-se praticante de obras de caridade para com os pobres, evitava divertimentos profanos, fugia das ocasiões de perigo e desprezava as exigências e extravagâncias da moda.
Seus pais lhe arranjaram para casamento um rapaz de Tagaste, chamado Patrício, membro da ordem dos decuriões do Conselho de Tagaste. Na qualidade de decurião, seu marido provavelmente possuía pelo menos doze hectares de terra, o que coloca o casal numa razoável posição social, já que isso inclui bens como escravos, olivais e vinhas. 
Quando do casamento entre Mônica e Patrício, este teria então cerca de quarenta anos de idade e ela dezessete ou dezoito conforme o costume da época e do lugar. O marido era homem rude e violento, o que era fonte de muito sofrimento e provações para Santa Mônica. Mas esta sofria tudo com muita paciência, mansidão e docilidade. Santa Mônica não respondia a Patrício, a não ser pela caridade e pela oração. Muitas eram as más línguas que procuravam semear a discórdia no lar da santa mulher, aconselhando-a a abandonar o marido violento, mas Santa Mônica defendia o marido, e jamais tolerava que o difamassem em sua presença. Tanta dedicação e fidelidade foram levadas em consideração pelo Senhor, que lhe concedeu a graça de ver o marido convertido.
Santa Mônica teve com Patrício três filhos, sendo dois homens – Agostinho e Navígio – e uma mulher – Perpétua, que se tornou religiosa. Agostinho, o filho mais velho, foi também fonte de grandes amarguras para a mãe. Apesar de nunca lhe faltarem os bons conselhos da mãe, que o educou no catolicismo, o filho era desobediente e se mostrava muito inconstante e volúvel. Por esses motivos, Santa Mônica achou por bem não o apresentá-lo para ser batizado, temendo que se o fizesse, ele poderia vir a perder a graça do Batismo e também pelo costume da época, as crianças filhas de católicos não eram batizadas quando de seu nascimento; o batismo só ocorria mais tarde, quando a pessoa tivesse plena consciência da importância do sacramento. Apesar disso, Agostinho foi inscrito no catecumenato (preparação para receber o batismo). Logo depois, Patrício se converteu ao cristianismo. Provavelmente, temos aqui a influência de Mônica.
De qualquer modo, neste período o cristianismo já tinha a aquiescência do Império e é provável que Patrício tenha cedido aos apelos de sua mulher, se convertendo e dando os primeiros ensinamentos cristãos a Agostinho, com a ajuda econômica de um amigo de nome Romaniano — que, durante toda a educação de Agostinho, socorreria a família quanto aos gastos para sua formação, mesmo após a morte de Patrício (o pai de Agostinho morreu no mesmo ano de sua conversão, em 370).
Agostinho perdeu o pai com dezessete anos, e desde então saiu de casa para estudar em Cartago. Santa Mônica ficava tão desolada com as notícias que recebia do filho que chegou a proibi-lo de entrar em sua casa. Mas Deus consolava o coração da pobre mãe, revelando-lhe, através de visões misteriosas, a futura conversão do filho. Tal consolo fez com que a mãe novamente aceitasse o filho em casa.
Certa vez procurou um bispo para recomendar-lhe seu filho, ao que o bispo respondeu a Santa Mônica: “O coração de teu filho não está ainda preparado, mas Deus determinará o momento. Vai e continua a rezar: é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Tantas foram as orações, súplicas e penitências de Santa Mônica pela conversão de seu filho Agostinho que esta aconteceu. Em 387 Agostinho recebeu, com seu filho Adeodato, o santo Batismo. Depois disso Santa Mônica afirmou: “Vendo-te hoje cristão Católico, nada mais me resta fazer neste mundo”. Contraiu doença grave, e morreu com 56 anos.
O filho Agostinho, convertido com a graça das orações maternas, tornou-se, mais tarde, venerável bispo, homem de grande virtude e grande sabedoria, alcançou também a santidade, e é Doutor da Igreja.

Oração
Nobilíssima Santa Mônica, rogai por todas as mães, principalmente por aquelas mães que se esquecem que ser mãe é sacrificar-se. 
Rogai, virtuosa Santa Mônica, para que abram-se os olhos e as almas de todas as mães, para que elas enxerguem a beleza da vocação materna. A beleza do sacrifício materno.
Rogai, Santa Mônica, para que todas as mães saibam abraçar com Fé o sofrimento e a dor, assumam seus filhos com coragem, como instrumento de santificação para suas famílias, e para sua própria santificação. Amém.

Bibliografia 
A Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Edições Paulinas, 1991.
AGOSTINHO. Confissões. Braga: Livraria Apostolado da Imprensa, 1990 
AGOSTINHO. A Cidade de Deus. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991, 2 vol. 
Liturgia das Horas – Ofício das Leituras. São Paulo: Edições Paulinas, 1982. 
LOYN, H. R. (org.) Dicionário da Idade Média. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990.




Um comentário:

Anônimo disse...

meu nome e mônica;eu sou devoto a santa monica peço a ela que proteja minha família e todos nos libertai todos nos de todo mau,que eu consiga um emprego bom e que consiga terminar os meus estudos e consiga fazer uma faculdade de veterinária que è meu sonho. assim seja amém santa monica assinado monica maria faria