domingo, 14 de agosto de 2011

Agindo como filhos de Deus

      Precisamos aprender a sermos filhos de Deus. Muitas vezes, nossas experiências com nossos pais aqui nesta vida não colaboram com o que realmente vem a ser Nosso Pai do Céu. Já diz a Bíblia, Deus é amor. E realmente Deus é amor. Se você está lendo este texto agora, Deus é amor! Ele permitiu a você a leitura deste texto.
      Claro, ele se alegra com o filho santo, correto, moral e ético. Ama a pessoa portadora de amor. Veio para ensinar a bela vida, a estar sob a ação do Espírito Santo, a amarmo-nos mutuamente. Ele se alegra, sorri e ri com mais felicidade quando vê amor, compaixão, caridade, respeito, fraternidade entre seus filhos. Ele dança ao som das nossas alegrias, desce dos céus com o objetivo de maravilhar-se da sua criação.
      Ele, entretanto, veio principalmente aos pecadores. Veio para vermos o lado bom dos fatos, para acreditarmos nas pessoas, principalmente as mais desacreditadas e os não merecedores de crédito nenhum, de confiança nenhuma. Nos ensina a acreditar naquele que não acredita mais em si, no suicída, no homicida, no viciado, no imoral...
      Não precisamos nos arrumar direitinho, fazer tudo direitinho, sem pecado, para sermos filhos de Deus. Somos filhos de Deus e pronto! Você vai para o inferno? Se você ou eu formos, Deus será nosso Pai, e, por ser Onipresente, lá está ele também!
      Não estou querendo incentivar a criminalidade, o pecado, ou fazendo qualquer apologia promovendo o inferno... se você entendeu isso, por favor, retire esse pensamento da cabeça! Estou só mostrando a grandiosidade do amor de Deus. É grande, é enorme! Move mundos e fundos por qualquer um dos seus filhos. Ama toda "sua prole", e ama a cada um nem melhor nem pior referente a outro, mas de forma especial a individualidade do ser humano.
      O pecado existe como uma carência, uma falta de amor... se nosso amor fosse pleno, nunca pecaríamos, pois o amor não permite o mal. Todos somos carentes do amor de Deus... por isso Ele deve ser a nossa prioridade, o centro de nossas vidas... o resto vem por acréscimo! As coisas vêm e vão, mas isso não importa, isso é desprezível. O que importa é Deus!
      A partir do momento no qual tomamos posse do amor de Deus, deixamos de lado gradativamente o mal, o pecado, e vamos nos tornando a vontade de Deus, e vamos nos realizando com isso. Glorificamos a Deus em todos os momentos! Damos vida a nossa vida! Modificamos o mal em bem! 
      Vamos sendo bons não porque somos obrigados a sermos bons. A obrigação vira rotina e a rotina incomoda, nos inquieta. Passamos a ser bons porque o Espírito Santo age cada vez mais intensamente em nós. Aí alguém pensa: "Então eu só vou amar meu irmão, meu semelhante na medida do amor que tenho no meu coração". Não é bem assim. Amar é decisão. Devemos amar nossos semelhantes, isso é fato e ensinamento de Deus. A nossa ação precisa se basear, a partir desse entendimento, em sempre, em todo lugar e em qualquer situação, clamar incessantemente o Espírito Santo. Só Ele nos dá o amor Ágape, o amor pleno!
      Se você, porém, ainda não detém esse amor no coração, saiba, Deus te ama mesmo assim! E vai continuar te amando, pois Ele não sabe fazer outra coisa! Deus ama Judas, Deus ama Hitler, ama Michael Jackson, Amy Winehouse, São João Batista, Madre Tereza de Calcutá... cada um em suas peculiaridades! Bendito sejas, Senhor, por todo esse amor! Que possamos sentir esse amor inexplicável, esplêndido, escatologicamente inefável e então ser preenchidos da paz, não a desse mundo porque esta não existe, mas da Paz de Deus, da verdadeira paz!




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